Eleições Legislativas

BE-Livre: o debate marcado pela luta do mesmo eleitorado

Rui Tavares insiste num “pacto social” à Esquerda. Catarina Martins tenta colar Livre ao PS.

BE-Livre: o debate marcado pela luta do mesmo eleitorado

No duelo com a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, realizado esta terça-feira na SIC Notícias, o historiador e cabeça-de-lista por Lisboa do Livre, Rui Tavares, repete o apelo já feito ao primeiro-ministro, António Costa, que estendeu ao BE, PCP, PEV e ao PAN, para um “pacto social, progressista e ecológico com uma agenda para um novo modelo de desenvolvimento para o país”, apresentado até ao próximo dia 25 de Abril.

Veja aqui o debate na íntegra

Tavares aponta para necessidade do país ter um orçamento rapidamente, uma vez que “Portugal não pode continuar a viver a duodécimos”.

“Precisamos de ter um programa de Governo à Esquerda, viabilizado se a Esquerda tiver maioria e devemos estar todos disposto a fazer uma negociação conjunta para achar esse programa de governo e esse orçamento”, partilha.

Na resposta, a coordenadora do BE, Catarina Martins, vinca que o BE “quis, fez, propôs e fará um acordo à esquerda para o Governo de Portugal” e que tal será feito com o Bloco “reforçado enquanto terceira força política”, acrescentando que os bloquistas não vão negociar um orçamento, mas “uma legislatura”.

Contudo, a maioria das críticas de Catarina Martins dirigem-se ao secretário-geral do PS, António Costa, ao qual tentou colar o Livre, argumentando que “ideias e propostas que na verdade são facilmente abraçadas pelo PS mas que depois não tem concretização na vida das pessoas são muito perigosas”.

A líder dos bloquistas admite até ter “simpatia” pelo programa do Livre e pela sua “vontade convergente”, mas critica as medidas do partido da papoila por falta de concretização.