O Partido Socialista foi o grande vencedor da noite eleitoral. António Costa pediu e os portugueses confiaram-lhe a segunda maioria absoluta da história do PS.
A primeira explicação está relacionada com a abstenção, aponta Ricardo Costa. Nestas eleições existiu uma “grande mobilização” e “aí começa o segredo da vitória absolutamente espetacular do PS”.
“Ninguém previu que a abstenção ia recuar desta forma.”
Ricardo Costa considera que a “análise de Rui Rio não está certa”: “Ninguém tem uma maioria absoluta só com votos à esquerda”.
Para além do recuo da abstenção, há ainda três fatores que, na opinião de Ricardo Costa, podem ter conduzido a este resultado: “um castigo aos partidos que deitaram abaixo o Governo”, “as fichas no centro apostando na continuidade” e “o medo de que uma solução de centro-direita iria sempre precisar do deputados do Chega”.