Ângela Silva, Bernardo Ferrão, José Gomes Ferreira e Sebastião Bugalho dão notas diferentes, mas partilham a mesma opinião houve um vencedor claro…
Ângela Silva
“Este debate foi excelente para perceber aquilo que temos visto nas últimos sondagens, em que sabemos que o PS teve um trambolhão, a esquerda mirrou, e o PSD cresceu pouco. E então pergunta-se muitas vezes de onde vêm estes votos do Chega. Este debate permite perceber que também há fuga de eleitorado da Esquerda, eventualmente do PS, para André Ventura e hoje Rui Rocha - o anti-demagogo - desmonta muito bem isso”
Sebastião Bugalho
“Rui Rocha ganhou o debate, superou em muito o debate de ontem, trouxe mais segurança nos dados e nas informações que trouxe como também do ponto de vista político. E André Ventura não conseguiu destrunfar Rui Rocha do ponto de vista do carisma, do bate boca político, do contra-ataque e do ataque. Rui Rocha teve uma noite feliz”
Bernardo Ferrão
“Ontem avaliamos Rui Rocha e acho que hoje subiu mais um degrau e o debate não era fácil, era muito difícil porque era contra alguém que domina muito a técnica televisiva e consegue falar muito em poucas palavras. André Ventura esteve ao seu estilo, bem tecnicamente, acho é que não traz grande novidade, grande surpresa. Está constantemente ao ataque e continua sem explicar as suas propostas, nomeadamente a das pensões. E Rui Rocha esteve bem a desmontar algumas dessas propostas dizendo que Ventura é uma criança que vai a um parque de diversões e quer experimentar todos os carrosséis, e a verdade é essa”
José Gomes Ferreira
"Vou dar 6 a cada um, mas é um suficiente menos porque temos de comparar dentro do género qual foi a prestação. Isto mal comparado é como a música em que, dentro do género, se compara Marco Paulo, que é bom, com Andrea Bocelli, que é muito bom. Ou seja, nenhum [nem André Ventura, nem Rui Rocha] consegue explicar como fecha com lógica as contas do Estado e da economia", com um pormenor André Ventura apresenta soluções que acho muito próximas dos autoritarismos que usam o Estado a seu bel-prazer (…) Neste momento, não escolheria nenhum para nossa governante"