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Eleições Legislativas

O debate vivo entre Paulo Raimundo e Pedro Nuno Santos com foco nos salários (e sem fechar portas)

Os antigos parceiros da geringonça confrontaram-se na SIC num debate vivo que arrancou com a Justiça e terminou com Navalny. As diferenças entre ambos estiveram em destaque, com o PS a criticar a política de “chuva de promessas não são realizáveis” e a CDU a lembrar tudo “o que não foi feito”. Reveja abaixo os principais momentos do último debate televisivo de Paulo Raimundo e do penúltimo de Pedro Nuno Santos, que segunda-feira tem encontro marcado com Luís Montenegro.

Todo o direto

Obrigada por nos ter acompanhado

O debate vivo entre Paulo Raimundo e Pedro Nuno Santos com foco nos salários (e sem fechar portas)

Ana Lemos

O debate vivo entre Paulo Raimundo e Pedro Nuno Santos com foco nos salários (e sem fechar portas)

Mariana Guerreiro

A emissão especial da SIC Notícias fica por aqui.

Amanhã há mais debates. Pelas 20:45, PSD e IL têm encontro marcado na SIC e mais tarde, às 22:00, BE e PAN defrontam-se na CNN Portugal.

Obrigada por nos ter acompanhado.

Até amanhã

"Há um ponto que o PS não está a usar nesta campanha e isso é estranho"

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Terminado o debate entre a CDU e o PS, é positivo o balanço feito pelos comentadores da SIC. Quer Paulo Raimundo, quer Pedro Nuno Santos estiveram "bem", apesar do recurso a algumas "frases enlatadas" e de haver um "ponto estranho" na campanha socialista.

Paulo Raimundo e Pedro Nuno Santos: quem teve a melhor nota?

Quase na reta final dos debates televisivos, Paulo Raimundo (CDU) e Pedro Nuno Santos (PS) mediram forças num “bom debate”. A opinião é unânime entre os comentadores SIC, as questões internacionais complicam a vida à CDU, já o socialista parece que, finalmente, “acordou” e fê-lo na véspera do grande debate com o PSD. Mas contas feitas, quem levou a nota mais alta?

O debate CDU-PS na íntegra

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Quase na reta final dos debates, os líderes de PS e CDU debateram ideias na antena da SIC/SIC Notícias. Em cima da mesa esteve o passado da geringonça, a justiça, o custo da "chuva de promessas" do PCP e as críticas a tudo "o que não foi feito" da CDU. Reveja aqui o frente a frente na íntegra.

Guerra e Navalny a fechar o debate

O debate vivo entre Paulo Raimundo e Pedro Nuno Santos com foco nos salários (e sem fechar portas)

Ana Lemos

A fechar o debate, as questões internacionais foram colocadas em cima da mesa pela moderadora Clara de Sousa.

Paulo Raimundo reiterou que “o caminho da paz não é compatível com uma corrida ao armamento. A guerra tem de ser travada, e qual é o caminho? É atiçar ou acabar com eles? Em vez de investirmos mais dinheiro em armas, devíamos sentar os protagonistas à mesma mesa"

Quanto ao opositor russo Alexei Navalny, que morreu esta sexta-feira, Paulo Raimundo mencionou o que diz ser “um princípio de fundo: todos os cidadãos têm de ter garantidos os seus direitos”, admitindo que “morreu em circunstâncias que levantam dúvidas e é preciso esclarecer tudo”.

“Paz queremos os dois”, concluiu Pedro Nuno Santos.

"Temos três milhões que ganham até mil euros de salário bruto por mês"

O debate vivo entre Paulo Raimundo e Pedro Nuno Santos com foco nos salários (e sem fechar portas)

Ana Lemos

O debate vivo entre Paulo Raimundo e Pedro Nuno Santos com foco nos salários (e sem fechar portas)
Nuno Fox

“Não há balas de prata e o problema do SNS é sério, de difícil resolução, não passa só por salários, aí acompanhamos o PCP no trabalho que é preciso fazer com médicos, enfermeiros, mas temos de intervir na organização e gestão do SNS. Devemos dar mais autonomia à gestão dos nossos hospitais”, disse o socialista.

E a CDU, o que defende? “A questão é porque é que isso não foi feito?”, criticou Paulo Raimundo trazendo para o debate a banca, e recuperando a questão dos salários".

"Temos três milhões de portugueses que ganham até mil euros de salário bruto por mês, isto é mais de metade da mão de obra, este é o problema para resolver agora"

"Não há tudo para todos"

O debate vivo entre Paulo Raimundo e Pedro Nuno Santos com foco nos salários (e sem fechar portas)

Ana Lemos

O PCP quer um “aumento geral dos salários” cujo custa ronda os três mil milhões de euros, um aumento de 7,5% pensões que custa dois mil milhões, quer realocar 1% do PIB para habitação, um custo de 2,6 mil milhões de euros. Só aqui em três medidas estão 7,6 mil milhões de euros, o problema é que temos de dar resposta com a capacidade económica e financeira que o país tem, vamos fazê-la com a intensidade possível".

"Não podemos é fazer uma chuva de promessas que não são realizáveis. Não há tudo para todos"

A luta da CDU e o debate que tem faltado

O debate vivo entre Paulo Raimundo e Pedro Nuno Santos com foco nos salários (e sem fechar portas)

Ana Lemos

O debate vivo entre Paulo Raimundo e Pedro Nuno Santos com foco nos salários (e sem fechar portas)
Nuno Fox

Os factos falam por si, tivemos dois atos eleitorais e subimos a votação na Madeira e ficam a 85 votos [de eleger] nos Açores, vamos ver qual vai ser a realidade no dia 10 de março”, disse Raimundo, assegurando que “temos [PS e CDU] projetos muito diferentes nas questões centrais, a questão da forma não é a determinante. O Pedro Nuno Santos ontem falou de privatizações, o que está feito para trás está feito, mas o que se vai fazer relativamente à ANA?”

Na resposta, o socialista destacou o “papel muito importante do PCP [durante os anos da geringonça]” e, citando o adversário, com “muitos avanços, no que foi positivo estivemos lá”. Mas, prosseguiu Pedro Nuno Santos, "em 2023 quando entrou em vigor a agenda para o trabalho digno, infelizmente não pode contar com os votos do PCP. Um avanço importante na legislação laboral em que o PCP esteve contra".

"O PCP quer um aumento de 15% dos salários - mais 150 euros que só na Administração Pública correspondem a três mil milhões de euros -, falta fazermos o debate de como se aumentam os salários no país, é o debate que mais tem faltado aos nosso pequenos debates ao longo destas semanas. É aí que vamos criar condições para que as empresas possam ter melhores salários. Nós temos uma estratégia"

Entendimentos futuros são possíveis? "Desejo o melhor mas..."

O debate vivo entre Paulo Raimundo e Pedro Nuno Santos com foco nos salários (e sem fechar portas)

Ana Lemos

“Um apelo ao voto no PS acho que é o suposto que eu faça, desejo o melhor para o PCP, BE, Livre, mas quero é que os portugueses votem no PS, no nosso programa para garantir estabilidade para o país. (…) "Não posso fazer esses cálculos, vou-me bater pelo melhor resultado possível, venham os votos de onde vierem", vincou Pedro Nuno Santos

Na resposta, Paulo Raimundo sublinha que “se alguém quer uma mudança, mais do que útil é necessário o voto na CDU, se há alguém com experiência acumulada no combate à Direita é a CDU, voto na CDU é um voto seguro”.