“Os factos falam por si, tivemos dois atos eleitorais e subimos a votação na Madeira e ficam a 85 votos [de eleger] nos Açores, vamos ver qual vai ser a realidade no dia 10 de março”, disse Raimundo, assegurando que “temos [PS e CDU] projetos muito diferentes nas questões centrais, a questão da forma não é a determinante. O Pedro Nuno Santos ontem falou de privatizações, o que está feito para trás está feito, mas o que se vai fazer relativamente à ANA?”
Na resposta, o socialista destacou o “papel muito importante do PCP [durante os anos da geringonça]” e, citando o adversário, com “muitos avanços, no que foi positivo estivemos lá”. Mas, prosseguiu Pedro Nuno Santos, "em 2023 quando entrou em vigor a agenda para o trabalho digno, infelizmente não pode contar com os votos do PCP. Um avanço importante na legislação laboral em que o PCP esteve contra".
"O PCP quer um aumento de 15% dos salários - mais 150 euros que só na Administração Pública correspondem a três mil milhões de euros -, falta fazermos o debate de como se aumentam os salários no país, é o debate que mais tem faltado aos nosso pequenos debates ao longo destas semanas. É aí que vamos criar condições para que as empresas possam ter melhores salários. Nós temos uma estratégia"