"Há terreno comum" a trilhar entre IL e AD na Saúde, mas na CGD nem pensar
Nuno Fox

Terminado

Eleições Legislativas

"Há terreno comum" a trilhar entre IL e AD na Saúde, mas na CGD nem pensar

Na SIC, Rui Rocha (IL) e Luís Montenegro (AD) debateram pontos de convergência e outros que os afastam como a CGD. Quanto à Justiça, o pacto proposto pelo social-democrata é mesmo para incluir “todos, todos, todos”. E, na opinião de Rui Rocha, a solução para depois do dia 10 de março “está na mesa deste debate”. Logo após o debate, Luís Marques Mendes comentou o que classificou de um frente a frente entre “parceiros”.

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Ana Lemos

Não se esqueça que amanhã, pelas 20:30, há o derradeiro debate entre Pedro Nuno Santos (PS) e Luís Montenegro (AD).

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Luís Montenegro e Rui Rocha: quem teve melhor nota no debate?

Num debate “entre parceiros”, o líder da AD e o da Iniciativa Liberal defenderam as bandeiras dos partidos que representam. Quem teve melhor desempenho? A análise e as notas de Inês Timóteo, Ricardo Costa e Sebastião Bugalho.

O debate entre IL e AD na íntegra

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Na véspera do grande debate, Luís Montenegro (AD) debateu ideias com o liberal Rui Rocha, na antena da SIC. Num tom cordial, os adversários não fecharam portas, pelo contrário, o líder da IL lançou "10 desafios ao PSD", que o social-democrata aceitou, embora sem se comprometer. Se na Saúde há pontos que os unem, no caso da CGD é muito o que os separa.

O papel com 10 desafios que Rui Rocha ofereceu a Luís Montenegro

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Segue-se a análise de Luís Marques Mendes

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“Foi um bom debate”, começou por vincar Luís Marques Mendes, considerando que este frente a frente foi mais “entre parceiros do que entre adversários”.

Pacto na Justiça é para incluir mesmo todos?

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“Todos, todos, todos”, assegurou Montenegro, acrescentando que "os contributos de todos são bem-vindos, uma sociedade justa é superior a qualquer querela partidária”.

“Não quero que essa visão de pacto seja uma forma de isso depois não existir, ou de desresponsabilizar, calor da campanha, deve ser feita com tranquilidade, alteração de aumentar as possibilidades, autonomia da justiça é para nós fundamental”, concluiu Rui Rocha, fechando o debate.

CGD a "válvula de segurança" que a IL quer "privatizar"

“Temos necessidade de um banco público, é reduto de salvaguarda, válvula de segurança que garante que os depósitos têm cobertura, em segundo lugar, numa situação que perturbe quem tem capital social de dar crédito à economia, essa garantia seja a CGD”, sustentou o líder da AD,

Enquanto banco público, a CGD “está sujeita à intromissão que nós não queremos”, vincou Rui Rocha. E numa situação de crise?

“Não podemos ter um banco sujeito à intromissão política, é melhor poupar o país a essa situação”, respondeu.

Saúde e a "liberdade de escolha" que os afasta

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A base é o SNS, tem de ser a garantia pública de oferecer os cuidados de que as pessoas necessitam. O SNS como não tem capacidade ilimitada, não consegue garantir esse acesso, o setor social e a iniciativa privada devem colaborar. A base da IL é um pouco diferente, visão de sistema onde há uma liberdade de escolha".

Apesar de entender que “há terreno comum, somos bem capazes de nos entender sobre as Parcerias Público Privadas, mas há uma diferença: para o PSD é possível recorrer ao privado ou social quando SNS falha, para nós essa escolha deve existir sempre. Pontos de partida são diferentes”

"[No SNS] já não vamos lá com remendos", diz Rui Rocha, considerando que “fortalece o SNS, cria os incentivos corretos, focados nos serviços aos utentes e não como olhe em que os gestores do SNS são escolhidos por cor partidária e não por competência, isto é que enfraquece o SNS”.

IRS, o que os separa ou une

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Considerando que é “redutora” a visão da IL sobre a proposta da AD, Montenegro explica que não é “apenas e só a diminuição da taxa de IRS para todos os escalões, o que é preciso complementar é que além do IRS propomos mais duas medidas que dão um ganho fiscal superior: para jovens até 35 anos e uma isenção de 100% todos os prémios - que abrange todos os trabalhadores”

“O que quer dizer que a proposta da IL é diferente da nossa, tem ênfase apenas na taxa do impostos, a nossa tem duas componentes, olhar para os jovens e dar-lhes hipótese de ficarem cá, e ao mesmo tempo estimular a produtividade no país”

A IL quer uma “Avaliação de desempenho justa, a atual é teórica não distingue os desempenhos, o que queremos é que todos ganhem o mesmo. Um exemplo, nas escolas, diretores de turma ganham o mesmo entendemos que quem tem esta função deve ter uma remuneração mais competitiva, porque a redução de horário não é suficiente”, explicou Rui Rocha

"Solução para o país está nesta mesa"

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Nuno Fox

"Aquilo que está em causa é a escolha entre duas opções para liderar o Governo: Pedro Nuno Santos ou eu próprio, e é com base neste cenário que os eleitores ponderarão. As eleições integram todas as forças partidárias, todas têm legitimidade democrática, nós vamos eleger deputados mas também uma linha de governo", declarou Montenegro.

Depois deste apelo ao voto útil do líder da AD, Rui Rocha respondeu que: “A solução para o país está nesta mesa, qualquer outro voto atrasa a solução, e que consiste no final do dia em manter o PS no Governo”