Luís Montenegro recusa a existência de um tabu sobre a questão da governabilidade. Questionado pelos jornalistas à saída do debate na rádio, aponta três cenários para a governação saídos das eleições de 10 de março.
Mostrando “disponibilidade total” para esclarecer os portugueses sobre o que o partido fará “quando vencer eleições”, o líder do PSD aponta apenas três cenários para governar: com uma maioria absoluta da AD, com uma maioria absoluta AD + IL, ou com uma maioria relativa.
Sem responder se viabiliza um Governo de maioria relativa do PS, rejeita as acusações de Pedro Nuno Santos de que tem medo de o fazer.
“Não tenho medo de nada e não há nenhum tabu”, afirma e deixa uma questão. “Queremos continuar a ter um governo do PS com problemas estruturais por resolver?”.
“[Governos PS] Trouxeram a Portugal a maior crise do Estado Social de que há memória. Nunca os serviços públicos foram tão maltratados como nos últimos anos. Impostos máximos, serviços públicos mínimos.”
Luís Montenegro conclui dizendo que o Partido Socialista não tem legitimidade para falar em estabilidade, quando “em quatro anos caíram dois Governos”.