Eleições Legislativas

"Lamento e desejo que não volte a acontecer", diz Livre após Montenegro ser atingido com tinta

O dirigente do Livre desejou que a "campanha seja feita sem incidentes, sem nenhum tipo de problemas físicos de nenhum candidato de qualquer partido que seja" e sem "qualquer violação do seu espaço físico ou pessoal".

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O porta-voz do Livre lamentou o incidente que envolveu o presidente do PSD, atingido com tinta verde por um jovem, e defendeu uma adequação entre os fins e os meios no combate pelas causas.

"Em primeiro lugar, lamento e desejo que não volte a acontecer, que não aconteça a outros candidatos", afirmou Rui Tavares, que falava em Vila Real.

O dirigente do Livre desejou que a "campanha seja feita sem incidentes, sem nenhum tipo de problemas físicos de nenhum candidato de qualquer partido que seja" e sem "qualquer violação do seu espaço físico ou pessoal".

"Achamos que toda a gente que é ativista de uma causa, que ama a causa pela qual luta tem também a responsabilidade de pensar sempre sobre a adequação entre os fins e os meios, porque quanto mais ama essa causa mais quer que todos os seus concidadãos sejam atraídos para lutar também por ela", afirmou à margem de uma ação de campanha na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

Por volta das 11:50 desta quarta-feira, o presidente dos sociais-democratas ficou pintado de verde após a iniciativa de um ativista climático que se encontrava no local.

Em reação ao sucedido, Montenegro fez questão de dizer que "pontaria não faltou" e "que se a ideia era transmitir-me a preocupação com as alterações climáticas e com as questões da sustentabilidade, era mais fácil conversar".

Frisou que lamenta o ocorrido, mas que “tem todo o respeito pelas pessoas que se manifestam e que defendem as suas causas”. Aproveitou o momento para referir que a AD tem várias medidas no seu programa focadas no combate às alterações climáticas.

- Com Lusa