Eleições Legislativas

Mariana Mortágua exige transparência sobre financiadores do Chega

Mariana Mortágua quer saber quem paga o chega. A líder do bloco de esquerda começou o dia de campanha, em Castelo Branco, a visitar uma aldeia onde está prevista a exploração de lítio e terminou-o numa arruada, no Porto.

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Ao 7 dia de campanha, Mariana Mortágua e Marisa Matias, que chegou a ser apontada como sucessora de Catarina Martins, estiveram lado a lado no Porto.

Mas o dia não foi só para pedir votos.

"O Chega tem explicações a dar ao país, defendeu a líder do BE, questionando: Quem é que paga a campanha do Chega, quem é que dá dinheiro ao Chega, onde é que estão as contas do Chega, onde é que estão os nomes dos financiadores do Chega?"

Há dois anos o Bloco de Esquerda sentia o rancor na rua pelo fim da geringonça, esta campanha tenta agora medir até que ponto está a mobilização.

"Sinto pelo contrário, alegria, vontade de estar com o Bloco, simpatia e reconhecimento", disse Mariana Mortágua

Dia 10 logo se saberá, mas há marcas do fim geringonça que ainda perduram.

"Há que sarar as cicatrizes que a maioria absoluta deixou nestas explorações de lítio na serra da Argemela", garantiu a líder do BE.

São 400 hectares em risco de desaparecer no difícil equilíbrio entre a procura por uma energia mais limpa e preservação do território.

Há aqui quem tenha votado PS e esteja a pensar mudar e é esse o objetivo: reter votos descontentes a esquerda.

"Sempre que há propostas que violam os interesses ambientais e o ambiente há sempre disponibilidade da direita para dar a mão ao partido socialista", afirmou.

Mariana Mortágua continua a sua estratégia, a falar para os distritos e para o país: colar a maioria absoluta a direita.