Apesar de estarem por apurar os círculos do estrangeiro, o PSD, com apoio do CDS e PPM, alcança mais 200 mil eleitores e mais mandatos, nota Luís Montenegro.
“É minha expectativa fundada que o Presidente da República, depois de ouvir os partidos, me possa indigitar para formar governo”, afirma o líder do PSD.
“Sabemos que o desafio é grande, sabemos que vai exigir grande sentido de responsabilidade a todos, sabemos que vai exigir da nossa parte – e da minha em particular – grande capacidade de diálogo e tolerância democrática, mas, em respeito pela vontade livre do povo português temos de dar ao país novas políticas e cumprir a base do programa que foi hoje sufragado.”
Montenegro acredita que a economia “pode crescer mais”, e que é possível “pagar melhores salários”, conseguir que jovens não tenham de emigrar, baixar a carga fiscal e “proteger” os idosos.
O social-democrata promete ainda implementar “um programa de emergência” na área da saúde nos primeiros 60 dias de governo, “dar estabilidade à escola publica”, “não agravar mais” o aumento de preços, dar melhores condições de trabalho às forças de segurança, mudar o sistema de justiça e combater a corrupção, assim como “restabelecer o prestígio das instituições.
Assumindo “a principal responsabilidade”, Montenegro exige também aos outros partidos que respeitem a vontade dos portugueses.
“É com elevado sentido de responsabilidade que irei dar nota da nossa pré-disposição para governar (...) da nossa parte não falharemos a Portugal.”