AD promete "novas políticas", PS vai "liderar a oposição" e Chega canta "vitória"
TIAGO PETINGA/Lusa

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Eleições Legislativas

AD promete "novas políticas", PS vai "liderar a oposição" e Chega canta "vitória"

Mais de 10,8 milhões de portugueses foram chamados a votar para eleger os 230 deputados à Assembleia da República. A abstenção foi a mais baixa desde 1995. O vencedor foi a AD de Montenegro, mas foi Ventura quem cantou “a vitória”. Pedro Nuno Santos prometeu dar trabalho na oposição, Mariana está disponível a ajudar, e quem sabe os (agora) quatro deputados do Livre também. Reveja abaixo os principais momentos da noite.

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SIC Notícias

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"Hoje foi das vezes em que vi o Luís Montenegro menos sorridente"

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Terminado o discurso de Luís Montenegro, um dos vitoriosos da noite eleitoral deste 10 de março, os comentadores SIC Ana Gomes, José Miguel Júdice e Luís Marques Mendes analisaram o último discurso da noite com um olho no futuro.

Abstenção ficará na história

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Lusa

A taxa de abstenção situou-se nos 33,77%, a mais baixa desde 1995, quando ficou nos 33,70%. Estes valores não incluem ainda os eleitores residentes no estrangeiro, cuja participação e escolhas serão conhecidos a 20 de março.

Nas legislativas anteriores, em 30 de janeiro de 2022, a taxa de abstenção situou-se nos 48,54%, verificando-se já uma participação eleitoral superior à registada nas legislativas de 2019, ano em que a abstenção atingiu o recorde de 51,43%.

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Contagem finalizada: AD conquista 79 deputados, PS 77 e Chega 48

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Ana Lemos

Prognósticos só no fim do jogo, neste caso da noite, mas vejamos como terminou a contagem. A AD arrecadou quase dois milhões de votos (1.812.929 votos) e conquistou 79 lugares na Assembleia da República.

Logo atrás com 1.759.937 votos ficou o PS, elegendo 77 deputados. O Chega, terceira força política mais votada, superou um milhão de votos (1.108.764 votos), e elegeu 48 deputados.

A IL, com 312.033 votos, manteve os oito deputados, o Bloco de Esquerda, com 274.011 votos, também manteve os cinco deputados, assim como o PAN (118.574 votos) segurou o único deputado que tinha.

Em sentido contrário, a CDU com 202.565 votos e quatro deputados eleitos, perde dois, e o Livre com 199.890 votos elegeu quatro deputados.

Confira aqui

As últimas freguesias apuradas

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Ana Lemos

Se o Porto até terminou a contagem cedo, Lisboa e Setúbal ficaram, como manda a tradição, para último.

Em Lisboa, o PS elegeu 15 deputados, a AD 14, o Chega nove, a IL três, e Livre, BE, CDU e PAN um cada.

Saliente-se que o PAN só elegeu mesmo na capital, sendo o único partido com representação parlamentar sem um grupo parlamentar.

PAN aumenta mas…

Em Setúbal, o PS também “ganhou”, conquistando sete deputados. O Chega surge em segundo lugar (4 deputados), a AD em terceiro (4), CDU, BE, IL e Livre elegeram um deputado cada.

PS repete vitória em Castelo Branco

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Carolina Rico

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SGMAI

O Partido Socialista venceu no distrito de Castelo Branco, conseguindo eleger dois deputados (34,22% dos votos).

Em segundo lugar, com 28,45% dos votos, a AD elegeu dois deputados.

O Chega também consegue colocar um deputado no Parlamento graças aos albicastrenses (19,52% dos votos).

Já em 2022, o PS ganhou no distrito com 47,65% dos votos (três deputados) e o PSD ficou em segundo com 27,40% dos votos (um deputado).

'Não é não' para o Chega?

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Carolina Rico

Em resposta às perguntas dos jornalistas, Luís Montenegro assegurou que continua a não estar aberto a acordos com o Chega.

“Naturalmente que cumprirei a minha palavra.” Não faria à democracia “tamanha maldade que seria não assumir compromissos que assumi de forma tão clara”.

Montenegro pronto para ser "indigitado" por Marcelo

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Carolina Rico

Apesar de estarem por apurar os círculos do estrangeiro, o PSD, com apoio do CDS e PPM, alcança mais 200 mil eleitores e mais mandatos, nota Luís Montenegro.

“É minha expectativa fundada que o Presidente da República, depois de ouvir os partidos, me possa indigitar para formar governo”, afirma o líder do PSD.

“Sabemos que o desafio é grande, sabemos que vai exigir grande sentido de responsabilidade a todos, sabemos que vai exigir da nossa parte – e da minha em particular – grande capacidade de diálogo e tolerância democrática, mas, em respeito pela vontade livre do povo português temos de dar ao país novas políticas e cumprir a base do programa que foi hoje sufragado.”

Montenegro acredita que a economia “pode crescer mais”, e que é possível “pagar melhores salários”, conseguir que jovens não tenham de emigrar, baixar a carga fiscal e “proteger” os idosos.

O social-democrata promete ainda implementar “um programa de emergência” na área da saúde nos primeiros 60 dias de governo, “dar estabilidade à escola publica”, “não agravar mais” o aumento de preços, dar melhores condições de trabalho às forças de segurança, mudar o sistema de justiça e combater a corrupção, assim como “restabelecer o prestígio das instituições.

Assumindo “a principal responsabilidade”, Montenegro exige também aos outros partidos que respeitem a vontade dos portugueses.

“É com elevado sentido de responsabilidade que irei dar nota da nossa pré-disposição para governar (...) da nossa parte não falharemos a Portugal.”

Luís Montenegro é o último a discursar

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Carolina Rico

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Luís Montenegro, Nuno Melo e Gonçalo da Câmara Pereira surgiram lado a lado para declarar vitória da AD.

O líder do PSD dedica as primeiras palavras a destacar a descida da abstenção. “É mérito de todos e por isso saúdo todos os candidatos”, aponta.

“A AD ganhou as eleições e o partido socialista perdeu as eleições”, destaca. Os portugueses votaram pela “mudança”, de Governo e políticas".

PAN acusa Marcelo de "brincar com a vida das pessoas"

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Carolina Rico

Inês Sousa Real responsabiliza o Presidente da República por contribuir para a instabilidade política.

“Já é o segundo mandato que temos interrompido por parte de Marcelo Rebelo de Sousa, mesmo perante o perigo de estendermos a passadeira à extrema-direita", condena a líder do PAN.

“Não podemos, em democracia, andar a brincar com a vida das pessoas (…) houve uma instabilidade política para a qual Marcelo também contribuiu”, acusa.