Num terço dos distritos de Portugal continental, o Chega obteve o mesmo número de deputados eleitos que a AD e o PS, rompendo com o bipartidarismo tradicional nas eleições legislativas de domingo.
O Chega obtém o melhor resultado nacional no Algarve nas eleições legislativas deste domingo, com 27,19% dos votos (64.222 votos) e três eleitos em nove possíveis.
Com uma votação equilibrada em todo o país, o segundo círculo com melhor resultado para o Chega é Portalegre, onde elege um deputado em três, com 24,64 % e 13.427 votos, apenas atrás do PS.
E é no concelho de Elvas onde o Chega tem o melhor resultado nacional, com 36,53%.
Em Beja (2.º lugar, 21,55%, um deputado), Santarém (3.º lugar, 23,34% e três deputados), Évora (3.º lugar, 22,43% e um eleito) e na Guarda (18,59%, um deputado), o Chega elege um terço dos lugares disponíveis em cada círculo.
O círculo onde o Chega obtém o maior número de eleitos é Lisboa, com nove eleitos (17,02%), mais cinco que em 2022, mas é em Setúbal que o crescimento absoluto é maior, multiplicando por quatro o eleito obtido há dois anos.
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Há dois anos, o PSD obteve uma vitória apenas na Madeira, enquanto o resto dos círculos eleitorais foram ganhos pelos socialistas.
No território nacional, CDS e PSD obtiveram 79 mandatos, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 eleitos (18,06%), que quadruplicou os deputados conquistados em 2022. A IL, o BE e o PAN mantiveram os mandatos, oito, cinco e um respetivamente. Livre passou de um para quatro eleitos enquanto a CDU perdeu dois lugares, de seis para quatro mandatos.
Por apurar estão os quatro lugares da emigração, que o PS ganhou em 2022, com três mandatos.
