O Partido Socialista (PS) abre o programa eleitoral à discussão, ainda que os debates sejam à porta fechada. Durante cinco dias, na sede nacional, Pedro Nuno Santos convida personalidades da política, mas não só, e especialistas em diversas áreas para fazer uma atualização do programa às legislativas.
Começou pela habitação com uma antiga deputada do Bloco de Esquerda, Ana Drago, como convidada, além de arquitetos e empresários. E na única intervenção para a comunicação social disse ter uma ideia de onde ir buscar mais dinheiro para construir.
“A Caixa Geral de Depósitos (CGD) teve um lucro de cerca de 1.600 milhões de euros em 2024 e nós achamos que é uma boa ideia que uma parte dos dividendos da CGD, mas não apenas, alimente uma conta corrente no Estado que permita às nossas autarquias recorrer a financiamento para avsançar com projetos de habitação”, sugere Pedro Nuno Santos.
Os socialistas afinam o programa e contam ter António Vitorino para falar de relações internacionais.
Enquanto isso, o PSD foca-se nas listas e na atualização do acordo da Aliança Democratica (AD). Esta quarta-feira, o Conselho Nacional do PSD servirá para confirmar escolhas de candidatos a deputados.
Com a ironia de, no círculo de Lisboa, estarem envolvidos no processo Luís Newton e Ângelo Pereira, dois dos acusados na investigação Tutti-Frutti, que o partido tinha afastado da decisão de candidatos autárquicos.
Os cabeças de lista da Iniciativa Liberal foram terça-feira aprovados pela comissão executiva. A candidata presidencial Mariana Leitão é a número um por Lisboa.
“Aquilo que desejamos é que seja eleita, que possa continuar no Parlamento, e oportunamente, mais próximo das eleições presidenciais tomará as decisões que bem entender no sentido de focar a sua atenção nesse compromisso. Nada mudou relativamente à situação que a Mariana tinha há um mês, quando estava a exercer as funções de deputada”, disse Rui Rocha em entrevista à SIC Notícias.
Rui Rocha volta a ser candidato por Braga e Carlos Guimarães Pinto pelo Porto. Mas dos atuais deputados saem das listas, Bernando Blanco e Patrícia Gilvaz, e para fazer coisas foram da política.