"99%" de acordo nos salários e a "posição diferente" no armamento: o frente a frente entre Mortágua e Rui Tavares
José Fonseca Fernandes

Terminado

Eleições Legislativas

"99%" de acordo nos salários e a "posição diferente" no armamento: o frente a frente entre Mortágua e Rui Tavares

Mariana Mortágua admite que o Bloco de Esquerda e o Livre não têm "muitas divergências", contudo, o investimento no armamento - que ocupou grande parte do debate - é um ponto de discórdia entre os dois partidos. Quanto às diferenças salariais, há "99% de acordo".

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Salários e armamento: o muito que une e o pouco que separa BE e Livre

Mariana Mortágua admite que o Bloco de Esquerda e o Livre não têm "muitas divergências", contudo, o investimento na defesa - que ocupou grande parte do debate - é um ponto de discórdia entre os dois partidos "europeístas". Quanto às diferenças salariais, há "99% de acordo".

A análise ao debate BE - Livre

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Diogo Feio, Nuno Ramos de Almeida, Miguel Prata Roque e José Gomes Ferreira analisam e dão nota às prestações de Mariana Mortágua e Rui Tavares no frente-a-frente desta segunda-feira.

O debate BE - Livre na íntegra

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Mariana Mortágua admite que o Bloco de Esquerda e o Livre não têm "muitas divergências". Contudo, o investimento no armamento - que ocupou grande parte do debate - é um ponto de discórdia entre os dois partidos de esquerda.

Recuperar votos à esquerda? "É preciso não ceder nos princípios fundamentais"

"99%" de acordo nos salários e a "posição diferente" no armamento: o frente a frente entre Mortágua e Rui Tavares

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No minuto final, Mariana Mortágua diz que há medidas simples, como o teto às rendas e a reforma antecipada, que podem resolver os problemas das pessoas. Para recuperar a maioria à esquerda, é "preciso não ceder nos princípios fundamentais", reafirma. E acrescenta: "Espero que a campanha possa servir para trazer votos à esquerda".

Acordos à Esquerda? Rui Tavares fala em "plataforma onde cabem vários partidos"

Questionado sobre entendimentos futuros com o PS de Pedro Nuno Santos, Rui Tavares fala numa "plataforma de entendimento onde cabem vários partidos" e onde, acredita, cabe a vontade da maioria dos portugueses.

Para o líder do Livre, a esquerda tem uma coisa que a direita não tem: várias respostas. "Olhem para a esquerda até naquilo em que a direita apresenta para ser a sua praia, que é a economia, porque encontram mais respostas".

Rui Tavares defende modelo cooperativo nas empresas

Rui Tavares diz que a Constituição portguesa reconhece o direito dos trabalhadores à autogestão, só que nunca o implementou. "Temos espaço para que as pessoas possam constituir empresas num modelo mais cooperativo", defende.

Com cooperativas de trabalhadores, afirma Rui Tavares, dar-se-ia às pessoas a oportunidade de criar oportunidade económica para si mesmas e para tornar mais sofisticada a economia. Doutra forma, afirma, resta às pessoas serem exploradas por uma grande empresa, estarem na precariedade ou serem funcionárias do Estado.

"Estado tem obrigação de saber quais são os setores essenciais"

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A bloquista defende que é preciso saber que setores é preciso desenvolver, "para onde queremos ir". "Estado tem obrigação de saber quais são os setores essenciais", afirma.

Mortágua: trabalhador "não pode ganhar num ano" aquilo que gestor "ganha num mês"

"99%" de acordo nos salários e a "posição diferente" no armamento: o frente a frente entre Mortágua e Rui Tavares

SIC Notícias

Mariana Mortágua defende, no frente a frente a Rui Tavares, que um trabalhador "não pode ganhar num ano" aquilo que um gestor "ganha num mês".

"É a desigualdade que faz mal às economias, que cria ressentimento", afirma.

Salários? "Aí estamos 99% de acordo"

Rui Tavares diz que é preciso acabar com diferenciais obscenos que criam "casta de CEOs para quem nem o céu é o limite", quando quem faz a riqueza das empresas são os trabalhadores.

"Aí estamos 99% de acordo", disse, em relação ao Bloco de Esuqerda.

Europa sem EUA ou NATO com EUA: "Tem de se fazer uma escolha", diz bloquista

"99%" de acordo nos salários e a "posição diferente" no armamento: o frente a frente entre Mortágua e Rui Tavares

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Mortágua considera que "tem de se fazer uma escolha" para haver uma política realista: autonomia da Europa sem os EUA ou NATO com os EUA. E reafirma que Europa tem armas suficientes. "Se faltaram armas à Ucrânia não é porque elas não existem."