Um dia após as eleições legislativas, os portugueses começam a assimilar os resultados e, entre os que festejam e os que vivem o fracasso, há uma nova realidade a marcar o país.
O concelho mais pequeno do país, e terra natal de Pedro Nuno Santos, despertou com uma viragem à direita. Quem vive em São João da madeira deixou cair o PS para segunda força política, com a AD a ser, agora, a primeira.
E se o distrito de Aveiro festeja a vitória da Aliança Democrática, o Mercado de Espinho, que recebeu vários líderes em campanha, conhece, sobretudo, Montenegro, o homem da terra.
Resultados previsíveis e surpresas como em Setúbal, distrito onde há quem não entenda como o PS perdeu para o Chega a liderança que mantinha desde 1995.
A votação do partido de André Ventura no distrito de Portalegre, ou no Algarve, parece estar a tornar-se um voto consolidado.
Com o fim do bipartidarismo, sem a maioria da AD e sem Pedro Nuno Santos na liderança do PS,o que se espera depois das eleições? Muitos populares ouvidos pela SIC garantem não conseguir prever o que irá acontecer a seguir.
Esta segunda-feira é o primeiro dia de um país que acordou diferente.