PSD vence sem maioria, PS é o único à esquerda e só JPP cresce no Parlamento da Madeira
GREGÓRIO CUNHA/Lusa

Terminado

Eleições na Madeira 2024

PSD vence sem maioria, PS é o único à esquerda e só JPP cresce no Parlamento da Madeira

Os madeirenses voltaram, este domingo, às urnas. Pelas 22:30, os resultados estavam apurados nas 54 freguesias. O PSD ganhou sem maioria, PS (11), Chega (4), IL (1) e PAN (1) mantiveram os mandatos, o JPP conquistou 9 lugares (mais quatro), o CDS perdeu um mandato (tinha 3), e CDU e BE perdem o mandato e o lugar no Parlamento Regional. Reveja os principais momentos da noite eleitoral.

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Miguel Albuquerque à procura de aliados para formar governo

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O líder do PSD Madeira considera que os madeirenses querem que sejam os sociais-democratas a governar e, para isso, está disposto a entendimentos com todos, à exceção do PS.

A garantia do Chega/Madeira ao PSD: "Diálogo pontual medida a medida não está afastado"

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O cabeça de lista e líder regional do Chega falou em exclusivo à SIC Notícias, já depois de André Ventura ter deixado claro que "não há nenhuma possibilidade de acordo de governação" com Miguel Albuquerque. Miguel Castro garantiu que o Chega está disponível para "deixar governar em minoria" e para aprovar (ou não) "medida a medida".

Perda de representação da CDU vai afetar negativamente região

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Lusa

O secretário-geral do PCP assumiu, na sede dp partido em Lisboa, que “a perda de representação parlamentar da CDU é o fator que pesará mais negativamente na vida política da região, e em particular no que toca à defesa dos interesses do povo e dos trabalhadores da região”.

Para Paulo Raimundo, pesaram no resultado da CDU "fatores de dispersão relativos àquilo que estava em causa nas próprias eleições regionais, as circunstâncias em que as eleições se realizaram" - com a dissolução da assembleia regional e a convocação de eleições por parte do Presidente da República -, que fizeram com que "aspetos associados à dissolução" se tenham sobreposto à apreciação política.

"Essas circunstâncias foram aproveitadas pelo PSD para se vitimizar, travando dessa forma uma descida ainda mais significativa do que aquela que ocorreu, e foram também aproveitadas por outras forças políticas para empolar artificialmente diferenças e ocultar convergências que têm de facto com a política que esteve e que está em curso", sustentou.

Pedro Nuno afirma que PS está em condições de governar, mas não se "imiscui" na Madeira

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FILIPE AMORIM/Lusa

Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, afirma que o partido está “em condições de garantir mudança na Madeira”, mas sublinha que não se “imiscui” na realidade regional.

O líder socialista faz questão de frisar que o PSD teve, nestas eleições, o seu “pior resultado de sempre”, e manifesta o desejo de que seja encontrada uma solução governativa de “estabilidade”.

Pedro Nuno Santos defende que o PS nacional não se imiscui nas soluções que possam acontecer na Madeira.

“Não serei parte em nenhum diálogo regional e por isso não posso estar a fazer especulação sobre possibilidades de governação na Madeira”, ressalva.

O líder socialista defende que não é bom haver “sistematicamente eleições” e que “governa quem consegue ter maioria”.

Pedro Nuno Santos afirma que a “vontade popular” corresponde à “configuração” a que se chega no Parlamento – e não apenas ao partido mais votado -, lembrando a “geringonça” alcançada a nível nacional.

O líder do PS critica a direita, na Madeira, “como a nível nacional”, que diz ser “uma confusão”, por não se conseguir entender.

A responsabilidade não é do PS. Está na oposição a fazer o seu trabalho", atirou. "Não é com arrogância que se consegue estabilidade.”

PAN destaca que vai continuar a ser "uma voz ativa"

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Mónica Freitas conseguiu a reeleição e discursou ao lado de Inês Sousa Real, que deslocou-se ao Funchal. Foi, aliás, a única líder nacional a marcar presença no arquipélago. O partido não fecha a porta a possíveis acordos, mas diz que a prioridade é o progresso da região.

“Garantimos estabilidade mas acima de tudo o que fizemos foi colocar as nossas causas na agenda: igualdade de género, direitos das mulheres, causa animal, da natureza. (…) Esta noite, o PAN conseguiu reeleger uma deputada e continuar a ter uma voz ativa na Assembleia Legislativa regional, o nosso compromisso será sempre com os madeirenses a quem agradecemos que nos deram o voto e a oportunidade para continuarmos a construir uma política positiva e em prol das nossas causas”

“Por isso o nosso compromisso é de continuarmos a trabalhar incansavelmente pelo bem-estar da população da Madeira e do Porto Santo”, conclui Mónica Freitas.

Rui Rocha diz a PS que "não perca tempo" a falar com IL

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Rui Rocha, presidente da Iniciativa Liberal (IL), aconselha o candidato do PS na Madeira, Paulo Cafôfo, a não “perder tempo” a procurar entendimentos com os liberais para soluções de Governo.

“Não perca tempo connosco”, declarou o líder liberal, sublinhando que o partido vai manter a posição que tem assumido na região autónoma: avaliar as propostas no parlamento “medida a medida”, não olhando para a “origem” delas.

Numa avaliação dos resultados eleitorais, Rui Rocha sublinha a subida do JPP e o desaparecimento do BE e da CDU como “os pontos mais relevantes” destas eleições.

Quanto à votação obtida pela própria IL, o líder do partido admite que não está “particularmente feliz” com a manutenção. “Aspirávamos a mais”, confessa.

"Hoje não temos que atender chamadas de nenhum partido"

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É um dos, se não mesmo “O Grande”, vencedor da noite eleitoral. Falamos de Élvio Sousa, o candidato do JPP, o único partido que conquistou mandatos. Tinha 5 deputados e passou a ter 9 no Parlamento regional.

“Hoje vamos apenas agradecer, a política não é para servir amigos, é para servir os madeirenses. Lá para as 5:00”, hora que disse costuma acordar, “se tiverem oportunidade já podem ligar que estou de pé”.

Agora, é aproveitar "a noite porque é sempre a melhor conselheira”.

Confrontado pelos jornalistas sobre se está disponível para acordos, designadamente com o PS, disse não perceber “qual é a pressa. Somos agentes de estabilidade, amanhã com calma teremos oportunidades de falar”.

"O nosso objetivo era alcançar um bom resultado e tivemos" mas lembrou Élvio Sousa, o JPP sempre deixou claro que "PSD e Miguel Albuquerque estão fora da equação”.

Mas, reiterou, "entendimentos só amanhã. Hoje a nossa mensagem é agradecer o esforço e empenho dos madeirenses em confiarem numa força federalista das regiões como a nossa”.

"BE teve um mau resultado"

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Na sede do Bloco de Esquerda, a coordenadora do BE assumiu o “mau resutado”.

“Tinhamos regressado ao Parlamento nas últimas eleições regionais era nosso objetivo manter essa representação, esse objetivo não foi cumprido, o BE teve um mau resultado”, afirmou Mariana Mortágua.

Mas o resultado destas eleições “é também uma derrota para a Esquerda porque é a primeira vez que os partidos à Esquerda do PS não têm representação”.

“Isso deve motivar uma reflexão porque é preciso mesmo compreender as caracerísticas regionais deste ato eleitoral até pelo contexto político de que vêm”, sustentou.

Nuno Melo: “Para partido que ia desaparecer, não está mal"

Nuno Melo afirma que, “para um partido que ia desaparecer”, o CDS não sai “mal” destas eleições na região autónoma da Madeira.

O líder do CDS-PP defende que o partido “foi a votos em circunstâncias difíceis” e, mesmo assim, eleger um “grupo parlamentar”, o que classifica como um “desempenho notável”.

Nuno Melo foi questionado sobre se o CDS estará disponível para acordos com o PS, depois de Paulo Cafôfo ter afirmado estar disponível para negociar com todos os partidos – e de o líder do CDS Madeira, José Manuel Rodrigues, ter manifestado disponibilidade para “acordos parlamentes”.

O líder centrista responde que o CDS “saberá ser responsável, como sempre foi, tendo presente que o PS perdeu as eleições”.

Para Nuno Melo, Paulo Cafôfo “devia pensar um bocadinho na própria derrota” e “ter em conta que houve quem vencesse as eleições”, classificando o resultado da esquerda como uma “enorme derrota”.