Joe Biden considera embaraçosa a atitude de Donald Trump em não aceitar a derrota nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.
O Presidente eleito garante que nada vai parar a transferência de poder e diz estar disponível para dialogar com Trump.
Sem acesso à Casa Branca, foi no quartel-general de campanha do estado do Delaware que Biden montou o gabinete de transição. Envolveu já uma equipa de 500 pessoas para a transição política até à posse prevista para janeiro de 2021.
Em tempo de pandemia, elegeu já como prioridade a recuperação do Obamacare, o plano geral de saúde anulado pela Administração Trump.
Esta quarta-feira, o New York Times publicou uma investigação às alegadas acusações de fraude eleitoral e revelou, depois de apurar factos e entrevistar comissários eleitorais em quase todos os estados do país, que não houve manipulação nem irregularidades na contagem dos votos.
Para os analistas, é já matematicamente impossível Trump inverter a derrota.
Apesar das evidências, falta ativar a Lei de Transição Presidencial. Habitualmente assinada logo que é identificado o vencedor das eleições, a transição de poder que desbloqueia fundos, infraestruturas e outros recursos, permanece bloqueada pela Administradora de Serviços Gerais nomeada por Donald Trump.
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