Eleições nos EUA

Juan Manuel Merchan vai continuar à frente do julgamento de Donald Trump (contra a vontade do republicano)

Donald Trump voltou a viver um revés numa das lutas judiciais que enfrenta e o juiz Juan Manuel Merchan vai mesmo continuar à frente do julgamento que envolve o republicano. Do outro lado, o candidato democrata a vice-presidente dos Estados Unidos escolheu uma convenção do maior sindicato de funcionários públicos do país para se estrear a solo na campanha norte-americana.

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Era a terceira tentativa de Donald Trump e voltou a ser rejeitada. O juiz Juan Manuel Merchan vai continuar no julgamento de Donald Trump em Nova Iorque. Os advogados do candidato republicano alegam que há conflito de interesses, uma vez que a filha do juiz trabalhava como consultora política daquela que é agora a candidata democrata.

Em maio, Donald Trump foi considerado culpado em 34 acusações criminais de falsificação de registos comerciais relacionados com o pagamento a uma atriz pornográfica para que ficasse calada e assim não prejudicasse a sua candidatura presidencial em 2016.

O juiz Juan Manuel Merchan continua com o caso e a sentença será conhecida no dia 16 de setembro. Já este sábado, Donald Trump dará uma conferência de imprensa no seu clube de golfe, em Bedminster. Não foi explicada a razão para este encontro com os jornalistas, uma semana depois do último ter acontecido.

Walz estreia-se sozinho a falar aos sindicatos

O democrata Tim Walz estreou-se sozinho, pela primeira vez, na campanha presidencial pelo Partido Democrata. O candidato a vice-presidente de Kamala Harris, escolheu a convenção de um representativo sindicato de funcionários públicos dos Estados Unidos.

Tim Walz é o governador do Minnesota, um estado que não elege um presidente republicano desde Richard Nixon.

De 2018 em diante, Tim Walz conseguiu, por exemplo, consagrar legalmente o direito ao aborto neste Estado, estabelecer um sistema de baixas pagas por doença e de refeições escolares gratuitas até ao 12.º ano. Criou também um programa de acolhimento para pessoas transgénero perseguidas noutros Estados e até legalizou a marijuana para fins recreativos.

Estas e outras medidas dão ao Minnesota, o estatuto de Estado progressista norte-americano.

Esta quarta-feira, a Universidade de Monmouth nos Estados Unidos publicou uma sondagem nacional que dá 38% de apoio a Kamala Harris contra 33% para Donald Trump.