Donald Trump continua ao ataque. Depois dos insultos a Joe Biden, agora há insultos a Kamala Harris, cada vez mais duros e persistentes. A questão é que o que o ex-presidente norte-americano pensa ser uma boa estratégia, pode ser um tiro no pé e já há muitos republicanos a pensá-lo e a dizê-lo.
Fazer da ofensa e do ataque pessoal uma das principais estratégias contra Kamala Harris, o candidato republicano ignora os avisos sucessivos que chegam dentro do próprio partido de que pode perder as eleições se não mudar de caminho.
Por várias vezes Donald Trump tem sido avisado que insistir na ofensa contra Kamala Harris pode não trazer bons resultados. Há quem anteveja, inclusive, o pior cenário.
Mas por muitos apelos que o partido faça a Trump para moderar os ataques verbais contra Harris nada parece capaz de o impedir.
Este fim de semana na Pensilvânia, a hostilidade do candidato republicano contra a adversária foi mais uma vez desfiada perante a multidão. E se não chegam as ofensas pessoais, o ex-líder norte-americano ainda consegue ir buscar mais alguns argumentos pouco ou nada políticos.
A escolha é óbvia. Donald Trump encolhe os ombros e mantém a opção dos ataques pessoais contra Kamala Harris apesar dos avisos não só de muitos republicanos de topo mas também de vários analistas que defendem este tipo de argumentos afasta os eleitores moderados.