Como era expectável, Kamala Harris mencionou o tema da liberdade reprodutiva, sublinhando que muitas mulheres, neste momento, não conseguem tomar as suas próprias decisões. E quis lembrar como se chegou aqui, com “a escolha a dedo” dos membros do Supremo norte-americano por Donald Trump.
“Nos últimos anos, viajei pelo nosso país e as mulheres contaram-me as suas histórias. Maridos e pais partilharam as histórias de mulheres que abortaram em estacionamentos, desenvolveram sépsis, perderam a capacidade de ter filhos novamente. Tudo porque os médicos têm medo de ser presos. Casais que tentavam aumentar a família e que viram cortados a meio os tratamentos de fertilização”.
Kamala Harris acrescentou ainda que, se pudesse, Trump e os seus aliados levariam a cabo uma proibição do aborto a nível nacional.