Eleições nos EUA

Eleições nos EUA: segurança está a ser reforçada em Washington DC

A apenas um dia das eleições, a segurança já começou a ser reforçada na capital dos Estados Unidos. Com receito de eventos confrontos depois de conhecidos os resultados, pela cidade estão a ser instaladas cercas e barricadas.

É esta terça-feira, dia 5 de novembro, que os norte-americanos vai a votos e escolhem quem vai suceder a Joe Biden na Casa Branca. Na capital, Washington DC, a segurança está a ser reforçada por causa dos receios de confrontos entre eleitores depois de serem conhecidos os resultados.

Do lado de fora da Casa Branca, foram instaladas cercas e barricadas para criar um perímetro mais alargado. Foram também mobilizados vários agentes dos serviços secretos para guardarem o edifício. Os edifícios próximos do local estão a ser tapados.

O mesmo acontece a poucos quilómetros, junto à residência oficial da vice-presidente. As autoridades estão preocupadas que possam acontecer ataques, como o de 6 de janeiro ao Capitólio.

Candidatos apostam nos Estados decisivos

Durante o último dia de campanha, os candidatos apostam em estados decisivos. Donald Trump vai estar na Carolina do Norte e na Pensilvânia, assim como Kamala Harris. As últimas sondagens apontam para uma divisão profunda entre os eleitores.

A vantagem nacional da candidata democrata está no ponto mais baixo desde que entrou na corrida, apesar de ter ganhado força em estados-chave como é o caso do Michigan, Wisconsin e Pensilvânia. A inflação e o aborto estão entre os principais motivos da indecisão.

Os analistas avisam que o vencedor dificilmente será conhecido no próprio dia. À semelhança do que aconteceu em 2020, é possível que o processo de contagem dos votos possa demorar um ou mais dias, tendo em conta o quão renhida está a corrida.

Mais de 76 milhões de eleitores já votaram

A menos de 24 horas da abertura das urnas, milhões de norte-americanos já votaram antecipadamente. Os últimos dados dizem que votaram mais de 76 milhões de eleitores, incluindo Kamala Harris, que votou por correspondência.

A participação antecipada deste ano já representa quase metade do número total de votos das últimas eleições. Em 2020, votaram cerca de 154 milhões de pessoas. Na Carolina do Norte, um estado importante para decidir o próximo presidente, foi estabelecido um recorde. Quase 4 milhões e meio de eleitores optaram pelo voto antecipado.