Chama-se Susie Wiles e estava, até agora, longe do olhar da opinião publica. A "dama de gelo" opera nos bastidores há mais de quatro décadas e esteve por trás de várias campanhas de sucesso do partido republicano. Será agora a primeira mulher a ocupar o cargo de Chefe de Gabinete da Casa Branca.
No próximo Governo poderá estar também Marco Rubio.
O senador da Florida é um nomes na calha para liderar a diplomacia norte-americana. Rubio, de origem cubana, exerceu bastante influência na política para a América Latina no primeiro mandato de Trump na Comissão de Relações Exteriores do Senado, mas alguns conselheiros do futuro Presidente acreditam que o seu perfil de "falcão" contrasta com a política isolacionista de "América em primeiro lugar" que o futuro líder da Casa Branca preconiza.
A futura administração deverá ainda contar com um dos maiores financiadores da campanha de Donald Trump.
Ao dono da Tesla, Space X e rede social X (antigo Twitter) pode vir a ser entregue uma nova autoridade federal.O republicano ofereceu a Elon Musk, a gestão de um gabinete de "eficiência governamental" com o objetivo de cortar nas despesas burocráticas e cumprir o objetivo do republicano de eliminar aquilo a que chama "deep state", ou o que considera serem perturbações sistémicas da administração pública às políticas de estado.
A imprensa norte-americana admite também que Robert F. Kennedy Jr., sobrinho do ex-Presidente democrata John F. Kennedy, possa vir a chefiar uma agência federal.
Entre os novos rostos haverá também caras repetidas como Robert Lighthizer. O homem que Donald Trump escolheu, há oito anos para o Comércio Internacional, deverá agora ficar com odossiê das Finanças.
Também Mike Pompeo, que ocupou o cargo de Secretário de Estado, poderá estar de volta ao Governo, mas desta vez com a pasta da Defesa.
Doadores importantes da campanha de Trump, como os empresários Howard Lutnick, Scott Bessent e John Paulson, também estão a ser considerados para o cargo.
O governador do Dakota do Norte, Doug Burgum, está na lista de potenciais secretários de Energia, e a ex-secretária de Educação Betsy Devos poderá regressar a este departamento para cumprir a promessa de Trump de o eliminar.
Com Lusa