Eleições nos EUA

ANÁLISE

Um ex-rival, uma estrela de TV e um magnata da tecnologia: quem fará parte da administração de Trump?

O comentador SIC Germano Almeida analisa os nomes já divulgados que vão integrar a futura administração de Donald Trump na Casa Branca.

Loading...

Começam a ser desvendados os nomes que vão integrar a futura administração de Donald Trump na Casa Branca.

Um deles será o conservador Marco Rubio, atual senador republicano da Florida, que assumirá o cargo de secretário de Estado da administração republicana.

Após ter sido um crítico de Trump no passado, como explica Germano Almeida, o político latino conservador, conhecido como um "falcão" em relação à China, Cuba e Irão, regressa à esfera de influência do próximo líder da Casa Branca, assumindo a chefia da diplomacia de Washington e uma das pastas mais sensíveis do novo executivo. Passa assim de um rival em 2016, para um aliado de Donald Trump em 2025.

Segue-se Pete Hegseth, de 44 anos. Um veterano de guerra, sem experiência política, e que, até agora, era apresentador do programa "Fox & Friends", da Fox News. No cargo de Secretário da Defesa vai dirigir o Pentágono num contexto de crescentes conflitos a nível mundial. O comentador da SIC explica que, ao longo do seu percurso no canal televisivo norte-americano, Pete Hegseth fez sempre uma campanha defensora de Donald Trump.

O futuro presidente dos Estados Unidos anunciou que vai nomear o homem mais rico do planeta, o empresário Elon Musk, para chefiar um novo departamento de "eficiência governamental". A sua missão especial será "cortar, cortar, cortar".

O magnata da Tesla, SpaceX e rede social X vai dividir com o republicano Vivek Ramaswamy, a gestão do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental norte-americano, uma entidade que Donald Trump indicou que operará fora dos limites do Governo. 

Donald Trump já tinha anunciado também a intenção de designar o ex-governador do Arkansas, Mike Huckabee, como embaixador norte-americano em Israel.

Huckabee é um defensor acérrimo de Israel e o anúncio da nomeação ocorre numa altura em que Trump prometeu alinhar mais estreitamente a política externa de Washington com os interesses do Governo israelita.

Trump nomeou ainda a aliada Kristi Noem, governadora do Dakota do Sul, como secretária para a Segurança Interna, responsável pelas alfândegas e fronteiras.