Eleições nos EUA

Trump quer reaproximar Estados Unidos da Coreia do Norte

O Presidente dos Estados Unidos da América quer voltar a aproximar diplomaticamente Washington de Pyongyang. Não é por isso de excluir que durante o segundo mandato o mundo possa assistir a uma nova cimeira Trump-Kim.

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O inicio da primeira temporada de Donald Trump na Casa Branca, em 2017, foi marcado por uma troca de ameaças entre o então recém eleito Presidente dos EUA e o líder norte-coreano. A Coreia do Norte prosseguia o programa nuclear, os Estados Unidos reforçavam as sanções económicas contra o regime.

Menos de um ano depois, contra todas as expectativas, Donald Trump e Kim Jong Yun tinham o primeiro encontro. A cimeira de Singapura terminou sem acordo formal, mas terá sido, pelo menos segundo o norte-americano, o início de uma bela amizade.

Seguiram-se novos encontros, até na Coreia do Norte

A troca de correspondência resultaria numa segunda cimeira, no Vietname, e numa terceira com uma enorme carga simbólica. Pela primeira vez, um presidente dos Estados Unidos ultrapassava a linha de demarcação militar que separa as duas Coreias para cumprimentar um líder do regime norte-coreano no seu território.

Para os admiradores de Donald Trump, esta iniciativa diplomática que permitiu a realização de três cimeiras no espaço de um ano seria motivo mais do que suficiente para que o republicano fosse galardoado com o Prémio Nobel da Paz.

Vozes mais críticas sublinham que, além de permitir boas fotografias e legitimar o poder do líder norte-coreano, os encontros não tiveram, de facto, resultados práticos. O segundo mandato poderá ser marcado por novas cimeiras.