Elon Musk, Jeff Bezos, Mark Zuckerberg e Bernard Arnault, quatro das cinco pessoas mais ricas do mundo, estiveram na cerimónia que antecedeu a tomada de posse de Donald Trump. A fortuna destes homens, somada a de outros milionários presentes, chega aos 1.3 biliões de dólares.
Mas este não é apenas um número. Evidencia o apreço de Donald Trump pelos que acumulam dinheiro e fizerem donativos para que fosse reeleito para a Casa Branca.
No rescaldo das cerimónias de tomada de posse, a presença da elite de Silicon Valley centrou as atenções dos media de todo o mundo.
A proximidade física ao clã Trump foi evidente. Com os membros da nova administração remetidos para um plano mais recuado, a presença dos cônjuges dos multimilionários, numa cerimónia muito cobiçada e com lugares limitados, revela os privilégios que o Presidente dos Estados Unidos lhes reserva.
No almoço que se seguiu e contou apenas com apenas 200 convidados, Priscilla Chan, mulher de Mark Zuckerberg, e Lauren Sanchez, companheira de Jeff Bezos, receberam atenção especial.
Musk viu ações subirem após apoio
Elon Musk está na órbita Trump há meses e depois de ter visto a fortuna aumentar, com a subida das ações pela proximidade a Trump, viu verbalizado um dos maiores anseios. A exploração de Marte é uma meta crucial da SpaceX. O fundador e CEO da empresa aeroespacial não escondeu o entusiamo.
“Conseguem imaginar quão fantástico será ter astronautas americanos a colocar a bandeira noutro planeta pela primeira vez?”
E o TikTok?
A presença de Shou Zi Chew, CEO do TikTok, foi menos consensual. Trump quer impor uma moratória para que seja encontrado um comprador americano para metade da empresa, banida pelo Supremo Tribunal.
A China reiterou o apoio à tomada de uma decisão empresarial independente depois de Trump assinar um decreto que adia a proibição do TikTok por 75 dias.