Desta vez, António Filipe vem ao panteão nacional não por uma cerimónia. Esta visita faz parte da agenda do candidato presidencial. Mas corresponde, como o próprio confessa, a uma palavra dada a título pessoal.
Agora que é candidato à Presidência da República cumpriu a promessa a Santiago Macias, desde 2021 diretor do Panteão e até 2017 Presidente da Câmara de Moura, pela CDU.
Na sala dos Presidentes da República, todos os nomes são de outros tempos. Uma homenagem do passado que à luz dos dias de hoje, o candidato presidencial comunista não discute.
No enquadramento presidencial, é o candidato mais à esquerda. Mas para o Livre e o Bloco não é condição suficiente para um apoio destes dois partidos que não têm um candidato.
“Não me incomoda nada. Cada partido fará o que bem entender. A minha candidatura não se dirige a partidos, dirige-se aos cidadãos em geral. Não procuro apoio de nenhum partido, procuro o apoio de todos os cidadãos”, disse.
Desta vez, é uma visita de um candidato presidencial, praticamente sozinho e sem máquina de campanha pelas salas do Panteão.