Não se pode dizer que Vincenzo Montella aterrou de paraquedas na Turquia, mas a alcunha de “Aviãozinho” vai acompanhá-lo até ao resto dos seus dias e faz os milhões de adeptos da seleção pensar em altos voos sobre a defesa da Geórgia no duelo que antecede o Portugal-Chéquia.
Ainda por cima, o treinador italiano comemora hoje meio século e uma vitória a expensas de Willy Sagnol seria a melhor forma de aquecer os motores para o confronto de Dortmund frente a Roberto Martínez.
Ao contrário de Sagnol, que se notabilizou como defesa, Montella criou fama a deixar os guarda-redes no anonimato e na história da Série A está o “poker” que fez no dérbi de Roma em 2002. Sob as ordens de Capello, o napolitano marcou quatro golos à Lazio de Zaccheroni, sobrevoando torres da dimensão de Alessandro Nesta (caiu ao intervalo...) e de Fernando Couto.
Nem sequer um tal Poborsky valeu aos laziale. O azul celeste era todo do “Aviãozinho”.