Antonín Barák é uma das referências na equipa checa. Espera dificuldades contra Portugal, mas acredita que a Chéquia pode passar a fase de grupos.
Aos 29 anos, está habituado aos grandes palcos. Joga em Itália, na Fiorentina. Esta época fez cinco golos, nos 34 jogos em que participou.
“De Portugal esperamos grande qualidade na posse de bola, performances individuais de alto nível. Esperamos também, no primeiro jogo, que Portugal não esteja ainda em grande forma, e que tenha ainda de encontrar o melhor ritmo - e isto pode ajudar-nos a surpreender-vos", declarou.
Para Antonín Barák, quando se tem tantos jogadores de alta qualidade como Portugal, pode ser complicado montar uma equipa equilibrada.
“A nossa força é o grupo. Todos defendem em grupo e atacam em conjunto. Temos uma organização importante. E, lá a frente, temos 3 ou 4 jogadores que podem fazer uma grande jogada e decidir uma partida”, afirmou.
E num lance pode ficar decidido um jogo. Há dois anos, Portugal venceu duas vezes a Chéquia na Liga das Nações, mas o médio-ofensivo diz que a seleção evoluiu e está mais forte.
"Tenho uma grande confiança na minha equipa e na equipa técnica. Acho que vamos fazer um grande Europeu, como na última edição, em que chegámos aos quartos de final. Perdemos com a Dinamarca, mas eu acho que neste Europeu podemos fazer uma boa prestação”, defendeu.
"Não estamos atrás da Turquia", garantiu o jogador, que admite, contudo, que Portugal é o principal favorito do grupo.
“Fazemos fronteira com a Alemanha. Vamos ter muitos adeptos presentes. E isso vai-nos ajudar muito”, afirmou.
Antonín Barák, uma das armas mais poderosas da seleção checa, vai jogar o segundo campeonato europeu da carreira.