A resposta é simples e tem apenas três palavras “paixão pelo futebol”. O internacional português diz que a possibilidade de poder-se levantar da cama para fazer aquilo que gosta é o que o leva ainda a manter-se nos relvados.
Pepe faz a sua quinta participação e é o jogador mais velho a disputar a fase final de um Europeu. No entanto, a idade não perdoa e, aos 41 anos, a recuperação é agora mais lenta.
"Estou sempre perto das máquinas de gelo e recuperação, os fisioterapeutas até dizem que sou o dono, mas é para recuperar o mais rápido possível. Não é tão rápido como um jovem de 20 anos, mas faço o meu melhor”, explica.
A seleção nacional volta aos relvados na segunda-feira para disputar os oitavos de final frente à Eslováquia, mas ainda não se sabe se o internacional português vai ser um dos convocados.
Durante a conferência de imprensa, os planos do jogador para o futuro foram uma das questões dos jornalistas, mas Pepe não se estendeu sobre o assunto dizendo apenas que é algo que “não pensa muito”.
"O futuro a Deus pertence. Tenho muito que pensar nestes dias, como me vou preparar e recuperar, para os treinos e jogos".

Pepe explicou que, mesmo depois da derrota frente à Geórgia, a seleção nacional continua a sentir o forte apoio dos adeptos.
"Tenho a certeza de que vão estar connosco. Sabíamos que a caminhada não seria fácil e agora temos de jogar 90 ou 120 minutos e dar o melhor pelo país", disse, dando conta de que Portugal tem os melhores dados estatísticos da competição.
Durante a conferência de imprensa, revelou que falou com António Silva, e explicou que a equipa "é uma família que tem de ser cuidada".

O jogador da seleção nacional deixou, ainda, uma palavra à família de Manuel Fernandes, que morreu na passada quinta feira aos 73 anos.
Com LUSA