O jogo de Portugal contra a Eslovénia acabou por ser um teste à capacidade que os jogadores e os adeptos têm de controlar as suas emoções. Se os longos 120 minutos de jogo foram difíceis de aguentar, o momento das grandes penalidades acabou mesmo por mexer com o batimento cardíaco de quem estava dentro e fora do Deutsche Bank Park, em Frankfurt.
A startup norte-americana 'WHOOP' divulgou, esta terça-feira, os dados relativos aos batimentos cardíacos de Cristiano Ronaldo durante o jogo. Os números mostram que o jogador viveu uma verdadeira montanha russa de emoções - desde o apito final do prolongamento que levou às grandes penalidades até ao terceiro penálti que garantiu a Portugal a passagem direta aos quartos de final.
Em apenas 10 minutos, CR7 conseguiu atingir perto dos 200 batimentos cardíacos por minuto. Após o apito final, a frequência cardíaca de Cristiano Ronaldo foi diminuindo e o jogador entrou mesmo num ‘flow state’ - uma espécie de estado imersivo de concentração.
Até mesmo quando foi a sua vez de bater o primeiro penálti do prolongamento e enfrentar novamente o destemido Jan Oblak, o jogador português manteve o sangue frio e ficou-se pelos 100 batimentos por minuto.
Com breves oscilações entre o seu penálti e o segundo feito por Bruno Fernandes, foi o golo de Bernardo Silva que fez o coração de Cristiano Ronaldo voltar a disparar ao garantir a vitória de Portugal.
Como é que a 'WHOOP' teve acesso aos batimentos cardíacos de CR7?
A startup ‘Whoop’ criou uma pulseira inteligente que recolhe dados de saúde e atividade física quando é utilizada no pulso de alguém. No jogo contra a Eslovénia, Cristiano Ronaldo usou no seu pulso a mesma pulseira, o que permitiu à startup norte-americana ter acesso aos dados do jogador.
Cristiano Ronaldo juntou-se a outros atletas mundiais que também são embaixadores da ‘WHOOP’ como o ciclista Mathieu van der Poel ou a tenista Maria Sakkari.
“Cristiano Ronaldo usa ‘WHOOP’ para dar o seu melhor, dentro e fora do campo.’’, lê-se no site oficial da startup.