Marta Temido conta com a presença de Pedro Nuno Santos, esta segunda-feira, num comício em Almada, depois de um dia de campanha, em que mostrou por que é na rua que está mais confortável.
Para começar uma campanha, um café que não é só um café. “Disseram-nos que, se nós viéssemos aqui, a campanha ia correr bem”, diz Marta Temido à comerciante. Consta que Costa e Centeno foram àquele estabelecimento, na estação do Pragal, e ganharam.
Numa manhã pela Margem Sul do Tejo, é em Cacilhas que Marta Temido tenta despertar atenções e simpatias - difícil a uma segunda-feira, antes das 8h00 da manhã.
Mas depois de duas horas a pé pelas ruas da Amora, vai recebendo apoio.
“Tanto, tanto que esta mulher trabalhou na pandemia!”, diz-lhe uma senhora. “A ‘herói’ da Covid", afirma outro homem.
Nesta manhã na rua, lembram a ministra e António Costa, mas ninguém lhe fala do atual líder do PS.
“O nosso secretário-geral é absolutamente essencial para nos motivar, para nos animar e também para poder falar de uma dimensão nacional”, defende a cabeça de lista socialista às europeias.
O contacto de rua é o que Marta Temido faz sem a necessidade de um secretário-geral, mas Pedro Nuno Santos não pode falhar esta caravana europeia. Se a candidata que escolheu perder, soma mais uma derrota, em seis meses, como líder do PS.