Estamos a pouco mais de uma semana das eleições europeias. Quando chegar ao Parlamento Europeu, o Chega terá de escolher em que família política quer pertencer nos próximos cinco anos. Mas o candidato do Chega, António Tânger Corrêa, diz que o partido não tem de esclarecer o eleitorado sobre essa decisão.
André Ventura também não levantou o véu, mas deixou algumas hipóteses no ar.
"Talvez precisemos de um grupo forte. Se para isso for necessário construir pontes entre, sobretudo, a direita francesa e a direita italiana, que nos leve a derrotar o socialismo no Parlamento Europeu e possa impedir Van der Leyen de ser reconduzida, então eu acho que é uma boa notícia e uma boa decisão.", acrescentou o líder do Chega.
A aliança entre a Identidade e Democracia de Marine Le Pen e os conservadores de Georgia Meloni tem vindo a ser explorada no Parlamento Europeu. Algo que por agora não passa de uma possibilidade.
Questionado sobre uma possível saída do Chega da Identidade e Democracia para os Reformistas e Conservadores Europeus (ECR), André Ventura não quis responder.
Durante o quinto dia de campanha, o Chega deixou bem claro que os eleitores não tem de saber mais do que já sabem.
"Nós não temos que esclarecer o eleitorado porque a nossa posição é imutável enquanto partido Chega. Nós apoiamos a Ucrânia, nós não somos "Putinistas", nós não recebemos um tostão do senhor Putin."