Ismail tem 44 anos e vem da Síria. Escapou das bombas e balas através das fronteiras, naquela que se tornou na maior crise de refugiados do mundo em décadas. Está em Portugal há 8 anos e o olhar enche-se de felicidade ao saber que está, finalmente, livre.
“Estou feliz, porque na Síria não podíamos votar. Agora tenho liberdade. Cada família pode escolher qualquer partido”.
A vida é uma luta diária para mais de um milhão de refugiados sírios, mas a de Ismail mudou no passado, quando recebeu nacionalidade portuguesa.
Esta é a segunda vez que está a trabalhar nas mesas de voto, na Cidade Universitária, em Lisboa.
“A vida não é fácil, mas precisamos de um caminho. Por exemplo, eu fui refugiado, mas eu tenho um plano para fazer alguma coisa”.
A história de Ismail é uma entre as milhares que Portugal já recebeu.