Europeias 2024

Rui Rocha garante que objetivo da ação da IL era apenas apelar ao voto

O líder dos liberais explica que quando foram alertados para o facto de estarem pessoas com elementos identificativos da IL junto de uma mesa de voto, em Faro, "retiraram logo algum tipo de identificação". Comissão Nacional de Eleições apresentou queixa.

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O presidente da Iniciativa Liberal garantiu, este domingo, que o objetivo da ação junto a uma mesa de voto em Faro, que foi alterada devido a uma queixa na Comissão Nacional de Eleições (CNE), não era para "fazer sinalização partidária".

"O objetivo daquela ação não era fazer nenhum tipo de sinalização partidária, mas apelar ao voto", assumiu Rui Rocha depois de votar antecipadamente numa escola em Almada, distrito de Setúbal.

O líder liberal falava da queixa de que a IL foi alvo na Comissão Nacional de Eleições por "propaganda eleitoral" junto a uma mesa de voto em Faro, em dia de voto antecipado, tendo o partido alterado o local da ação.

Apesar da insistência dos jornalistas, Rui Rocha insistiu que o objetivo daquela ação de campanha era apenas o de apelar ao voto.

"Aliás, a Iniciativa Liberal ao longo desta campanha tem feito sempre questão de apelar ao voto dos portugueses e salientar a importância da participação democrática nestas eleições", sublinhou.

O presidente da IL ressalvou que o partido tem usado cartazes e materiais em que apela ao voto e "praticamente nem utiliza nenhuma identificação do partido".

E acrescentou: "Hoje o que aconteceu é que essa ação tinha como objetivo precisamente, mais uma vez, fazer um apelo ao voto".

Rui Rocha explicou que quando foram alertados para o facto de estarem pessoas com elementos identificativos da IL junto daquela mesa de voto "retiraram logo algum tipo de identificação".

"Cá estamos para discutir com a Comissão Nacional de Eleições o âmbito dessa matéria", vincou.

A IL vai analisar a queixa para, depois, manifestar a sua posição, sublinhou.

Dizendo que "não havia nenhuma necessidade" deste episódio, Rui Rocha admitiu que poderá ter havido "alguma falta de comunicação e de coordenação".

Mais de 252.000 eleitores portugueses podem votar, este domingo, antecipadamente para as eleições europeias, de 9 de junho.

Com Lusa