A alemã concorre a mais cinco anos à frente da Comissão, mas o trabalho dos últimos cinco anos não garante a reeleição. Têm sido muitas as críticas por não fechar a porta a acordos com a direita radical.
Circulam notícias de que Emmanuel Macron poderia apoiar Mario Draghi para o lugar e, mesmo que seja bluff, é um alerta de que outros nomes podem surgir.
Ao mesmo tempo, a aproximação à primeira-ministra italiana Giorgia Meloni e o não fechar porta acordos com a direita radical têm valido a Von der Leyen muitas críticas e podem fazê-la perder votos à esquerda do Parlamento Europeu.
A precisar de apoios, a alemã aposta na campanha na rua e nas redes sociais. Tem percorrido várias cidades europeias e esta quinta-feira vai fazer uma arruada no Porto ao lado de Sebastião Bugalho e de Luís Montenegro.
Uma visita para tentar capitalizar o legado dos últimos cinco anos. Em 2021, esteve em Lisboa para entregar o primeiro cheque do PRR.
De total desconhecida em 2019 passou a ser um dos rostos incontestáveis da União Europeia, somou capital político com a compra conjunta de vacinas e depois na liderança do apoio à Ucrânia.
É vista como uma máquina de trabalho, mas não está imune às críticas.