O Governo montou um dispositivo tecnológico para acompanhar as eleições europeias no ciberespaço e detetar possíveis atividades suspeitas.
A informação é avançada pelo jornal Expresso, que falou com especialistas em cibersegurança que alertaram para os perigos dos deepfakes e aconselharam os candidatos às europeias a estarem atentos.
Segundo confirmou ao jornal, o Ministério da Administração Interna (MAI) está a acompanhar a campanha para as eleições com o apoio do Gabinete Nacional de Segurança (GNS), o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), a Unidade de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológicada Polícia Judiciária, os Serviços de Informações de Segurança (SIS) e a Rede CSIRT.
A Secretaria Geral do MAI prevê assegurar o "reporte de qualquer possível ameaça que possa comprometer ao nível da cibersegurança, os Sistemas de Informação da Administração Eleitoral ou a Infraestrutura da Rede Nacional de Segurança Interna".
Apesar do alerta, o Governo e o CNCS confirmam que ainda não foram detetadas ou travadas quaisquer “ações suspeitas que possam ser diretamente relacionáveis com o período eleitoral em curso".
"Até esta data não foi possível inferir qualquer aumento nas ações maliciosas no ciberespaço nacional", avança o CNCS ao Expresso.