Os resultados das Europeias registaram um aumento das forças nacionalistas e de extrema-direita. Em França a vitória do partido de Marine Le Pen levou Emmanuel Macron a dissolver a assembleia. Ainda assim, os partidos pró-europeus do centro mantém a maioria no Parlamento.
O vencedor das eleições europeias é claro. O Partido Popular Europeu é o número um entre os 27 Estados-Membros da União Europeia. A ascensão dos partidos de extrema-direita e da direita populista por toda a Europa é algo que também não deixa dúvidas.
SIC e SIC Notícias lideram audiências em noite de eleições
No extremo, há partidos que elegeram deputados pela primeira vez e, em alguns países há mesmo quem tenha saído vitorioso.
Em França, o partido de extrema-direita União Nacional, de Le Pen, teve mais do dobro dos votos do partido de Macron. Resultados que provocaram um terramoto político
Do outro lado da fronteira, o cenário de vitória para a direita radical repete-se. O partido Irmãos de Itália, de Giorgia Meloni, confirmou o favoritismo apontado pelas sondagens e não deixa dúvidas sobre a vontade dos italianos já demonstrada nas urnas das últimas legislativas.
Na Alemanha, a vitória foi da União Democrata-Cristã, mas as celebrações foram da Alternativa para a Alemanha.
Apesar de ter ficado em segundo lugar, com mais de 16% dos votos, o partido de extrema-direita conseguiu ultrapassar os partidos da coligação no Governo, liderados pelo chanceler Olaf Scholz.
A presidente da Comissão Europeia não ficou indiferente ao avançar da extrema-direita mas não esconde o entusiasmo pela vitória do Partido Popular Europeu, que abre caminho para uma possível reeleição.
Além de Portugal, só mais três países deram vitória aos socialistas. Apesar da inclinação à direita, o centro mantém a maioria na Europa.
O caminho de Ursula von der Leyen para a reeleição está agora dependente das alianças com vista a alcançar uma maioria parlamentar.