Sem surpresas, o Irmãos de Itália garantiu a vitória a Giorgia Meloni, seguida do Partido Democrático com 22 eurodeputados eleitos. Já em França, os resultados provocaram um terramoto político.
A dissolução foi decidida assim que foram conhecidos os primeiros resultados: o partido de extrema-direita União Nacional, de Le Pen, teve mais do dobro dos votos do partido de Macron. O país vai a eleições já no final do mês, a 30 de junho.
“Não posso fingir que nada está a acontecer. O crescimento dos nacionalistas é um perigo para a nossa nação”, disse Macron este domingo, numa declaração ao país a partir do Palácio do Eliseu, depois de conhecidas as primeiras projeções das eleições europeias.
Alemanha, Espanha e Países Baixos
Cenário idêntico na Alemanha, onde os democratas-cristãos venceram, mas com extrema-direita em segundo lugar.
Na vizinha Espanha, a vitória da noite foi do Partido Popular, com mais nove eurodeputados do que nas últimas eleições, somando agora 22. O PSOE, de Pedro Sanchez, ficou em segundo e elegeu 20 eurodeputados, enquanto o VOX passa de quinta a terceira força política.
Nos Países Baixos, a coligação de centro-esquerda venceu com sete deputados. O partido de extrema-direita ficou em segundo lugar, com seis eleitos.
Como fica o Parlamento Europeu?
A constituição do Parlamento Europeu fica praticamente igual. O Partido Popular Europeu (PPE) venceu e garantiu 189 lugares.
A presidente da Comissão Europeia está preocupada com o rumo que a Europa está a tomar e diz que há uma batalha que é preciso combater.
Num dia de vencidos e vencedores, à porta do Parlamento Europeu, o pedido foi de união contra a extrema-direita.