Fórmula 1

Guia Fórmula 1: horários e curiosidades do Grande Prémio de Itália

Conhecido por ser um dos mais rápidos do calendário mundial, o circuito italiano é conhecido como o 'Templo da Velocidade' devido às velocidades superiores a 350 km/h que os pilotos podem alcançar.

Guia Fórmula 1: horários e curiosidades do Grande Prémio de Itália
Lars Baron

Depois do frenético Grande Prémio dos Países Baixos, no último fim de semana, a Fórmula 1 está de regresso e logo num lugar icónico. Entre os dias 5 e 7 de setembro, o Circuito de Monza vai acolher a 16.ª prova do campeonato.

Monza é conhecido como o "Templo da Velocidade" e com razão. O circuito, com um comprimento total de 5,793 quilómetros e apenas 11 curvas - incluindo a lendária Parabolica - é um dos mais rápidos do calendário da maior competição do automobilismo mundial.

São 53 voltas que exigem uma combinação perfeita de velocidade pura e gestão estratégica.

Ao longo do circuito, os pilotos enfrentam curvas rápidas, algumas de alta velocidade, e longas retas onde podem alcançar velocidades superiores a 350 km/h, tendo ainda ao seu dispor duas zonas de DRS (Drag Reduction System) para ultrapassar o adversário da frente.

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Em que horários se realiza o GP de Itália?

Sexta-feira, 5 de setembro

  • Treinos Livres 1 (FP1): 12:30–13:30
  • Treinos Livres 1 (FP2): 16:00–17:00

Sábado, 6 de setembro

  • Treinos Livres 3 (FP3): 11:30–12:30
  • Qualificação: 15:00–16:00

Domingo, 7 de setembro

  • Corrida: 14:00

(Horário de Portugal Continental)

Monza: a casa da velocidade e das histórias eternas

Há circuitos, e depois há Monza. Situado no coração verdejante do Parque Real, às portas de Milão, este é o palco onde a Fórmula 1 deixa de ser apenas desporto e se torna num ritual de pura paixão.

O "Templo da Velocidade"

Chamam-lhe o "Templo da Velocidade" e não é exagero. Em mais de 75% da volta, os pilotos têm o pé colado no acelerador.

Lars Baron

É aqui que os monolugares atingem velocidades que roçam os 360 km/h, e que se registaram alguns dos recordes mais absurdos da história da modalidade, como a volta de Lewis Hamilton em 2020, a mais rápida de sempre na Fórmula 1.

Corridas-relâmpago

Se piscarmos os olhos, corremos o risco de perder a corrida. Monza é conhecida por terminar em tempo recorde: em 2003, Michael Schumacher venceu em apenas 1 hora e 14 minutos, estabelecendo a prova mais rápida de sempre.

Não é por acaso que, ano após ano, pilotos descrevem a sensação de correr em Monza como "andar a voar rente ao chão".

LUCA BRUNO // AP

O lado trágico do mito

Mas a glória tem o seu reverso. Monza também foi cenário de tragédias que marcaram a Fórmula 1: de Wolfgang von Trips, em 1961, cuja colisão custou a vida a 14 espetadores, a Ronnie Peterson, em 1978.

Ronnie Peterson
Keystone Features

São memórias que se misturam com a aura do circuito e que fazem da capela erguida dentro do autódromo um símbolo discreto mas poderoso de respeito e homenagem.

O 'grito vermelho' dos Tifosi

Mais do que asfalto e motores, Monza é gente. É o mar vermelho dos Tifosi, que transformam a corrida numa festa de devoção à Ferrari.

O ritual é sempre o mesmo: no final, a multidão invade a pista para se juntar à celebração, tornando o pódio suspenso uma fotografia icónica, onde pilotos parecem quase tocar o céu de braços erguidos.

Luca Bruno // AP

Histórias que só Monza conta

Foi neste circuito que Emerson Fittipaldi conquistou o primeiro título mundial para o Brasil, em 1972. Foi também que Peter Gethin venceu a chegada mais apertada da história, com apenas 0,01 segundos de diferença.

Miroslav Zajic

E foi também aqui que a Ferrari, com 19 vitórias, escreveu algumas das páginas mais emocionantes da sua história.

Darren Heath Photographer

Quem venceu no ano passado?

Em 2024, o 'caneco' ficou em casa. O monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, aproveitou uma estratégia de paragens diferente por parte da McLaren para ser mais forte que os 'papayas' Lando Norris e Oscar Piastri e arrancar a 20.ª vitória da equipa de Maranello naquele circuito.

Bryn Lennon // Getty Images

Quem lidera o Campeonato de Pilotos e Construtores?

Depois de Zandvoort, a McLaren manteve 'sem espinhas' a liderança no Campeonato Mundial de Construtores, com um total de 584 pontos.

Apesar do abandono de Lando Norris, a escuderia de Woking, teve Oscar Piastri a subir ao mais alto lugar do pódio, seguido de Max Verstappen, da Red Bull, enquanto Isack Hadjar, da Racing Bull, fechou o pódio no 3.º lugar.

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No Campeonato Mundial de Pilotos, a grande estrela continua a ser a McLaren, com os seus dois pilotos a lutar pelo que pode ser o primeiro título de campeão mundial para ambos.