Entre os alvos estiveram 81 bases de lançamento de 'rockets', túneis e postos de controlo e comando do Hamas, bem como escritórios de instituições governamentais do movimento responsável pelos serviços de segurança na Faixa de Gaza, especificou o porta-voz, em declarações ao telefone à agência AFP.
Segundo um fotógrafo da agência noticiosa francesa, vários barcos estavam em chamas no porto de Gaza, incluindo o "Gaza Ark", um navio pesqueiro de grande porte da propriedade de uma organização internacional pró-palestiniana que tentaria romper o bloqueio marítimo israelita.
Por outro lado, durante esse intervalo de tempo, foram disparados, a partir da Faixa de Gaza, contra Israel 194 'rockets', dos quais 43 intercetados pelas baterias do sistema antimísseis Iron Dome.
As casas de 21 elementos do Hamas também foram destruídas.
O porta-voz militar sublinhou que os habitantes receberam uma ordem de retirante antes dos raides aéreos israelitas.
"Do universo de casas visadas, algumas servem de habitação, enquanto outras são utilizadas para coordenar os lançamentos de 'rockets'", afirmou o mesmo responsável.
Segundo a mesma fonte, prosseguem os preparativos para uma ofensiva terrestre, tendo 33 mil reservistas sido já mobilizados para substituir os soldados do contingente nas regiões militares Norte e Centro a fim de permitir que estes se implantem perto da Faixa de Gaza.
"No total, dispomos de três brigadas de infantaria perto de Gaza e uma ou duas suplementares vão ser destacadas nos próximos dias", detalhou.
Um fotógrafo da AFP constatou uma significativa concentração de artilharia israelita nas proximidades do enclave palestiniano.
Hoje de manhã, dois raides fizeram seis mortos em Gaza, de acordo com fontes médicas palestinianas.
Por outro lado, um 'rocket' explodiu junto a uma estação de serviço em Ashdod, a 30 quilómetros da Faixa de Gaza, no sul de Israel, provocando vários feridos, segundo a rádio.
