"Estes raides aéreos visavam alvos terroristas", afirmou o porta-voz militar.
Segundo a fonte, dois 'rockets' lançados a partir da Faixa de Gaza atingiram o sul de Israel, mas não causaram vítimas ou danos materiais.
O Egito propôs um cessar-fogo, para vigorar a partir das 06:00 de hoje (hora de Lisboa), seguido de negociações. A iniciativa israelita prevê "uma paragem total das hostilidades aéreas, marítimas ou terrestres" das duas partes, a partir de terça-feira, e a abertura de negociações sobre a entrada de bens no enclave palestiniano, que está sujeito a um bloqueio.
O Egito propõe acolher delegações israelitas e palestinianas de alto nível para abrir as discussões, 48 horas depois do início da trégua.
Segundo a rádio pública israelita, o primeiro-ministro e a maioria do Governo são favoráveis à proposta egípcia.
Mas o movimento islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza, rejeitou qualquer cessar-fogo que não inclua um acordo completo sobre o conflito com Israel, declarou o porta-voz Fawzi Barhoum.
O braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam, rejeitaram igualmente a proposta egípcia, descrevendo-a como uma "rendição" e ameaçaram "intensificar" a luta contra Israel.
O Hamas exige o fim dos bombardeamentos, o fim do bloqueio de Gaza em curso desde 2006, a abertura do posto fronteiriço de Rafah com o Egito, e a libertação de prisioneiros