Os legisladores do Estado de Nova Iorque revogaram uma lei que permitia a confidencialidade nos registos disciplinares dos agentes da polícia.
O decreto com mais de 30 anos foi anulado esta terça-feira e acontece numa altura em que os críticos da violência policial pedem responsabilização.
Exigem que seja aprovada uma medida que torne públicos os registos e queixas por má conduta das forças de segurança.
Queixas formais sobre o uso excessivo da força por polícias não são públicos em Nova Iorque. Em anos recentes, os departamentos da polícia até têm citado a lei até para se recusarem a informar se algum agente foi punido.
De acordo com a agência France Press, é apenas um entre os vários decretos de lei para escrutínio a agentes de polícia.
Outros projetos de lei propõem que os agentes utilizem câmaras ou sejam obrigados a prestar atenção médica e de saúde mental às pessoas detidas.
Tudo isto surge depois da morte do afro-americano George Floyd às mãos da polícia. Desde então, multiplicam-se os protestos contra a violência policial e o racismo em todo o mundo.