Num comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, o BES adianta que foram subscritas 1.598.143.842 ações, representando 99,45% do total de ações a emitir, sendo ainda atribuídas 8.889.370 ações, em resultado de pedidos adicionais.
Os pedidos suplementares de ações em rateio (que é feito quando a procura excede a oferta numa oferta pública, sendo as ações distribuídas pelos investidores, proporcionalmente ao número pedido) totalizaram 1.269.595.458 ações.
As novas ações deverão passar a ser negociadas a partir de 17 de junho.
Com este aumento de capital, o capital social do banco passará a estar representado por 5.624.961.683 ações.
A oferta pública de subscrição previa um aumento de capital de até 1.045 milhões de euros.
Quando deu a conhecer a operação, o banco liderado por Ricardo Salgado disse que a operação permitirá ao BES "reforçar a sua base de capital, por forma a potenciar a sua vantagem competitiva na recuperação da economia portuguesa e o crescimento nos mercados internacionais onde está presente" e ainda "criar reservas adicionais de capital", neste caso para fazer face à nova regulação do setor bancário (CRD IV) e aos testes de 'stress' do Banco Central Europeu (BCE).