Queda do BES

Goldman Sachs reduz posição no BES para menos de 2% e luxemburguesa Baros reforça 

A Goldman Sachs reduziu a sua posição no Banco  Espírito Santo (BES), passando a deter menos de 2%, enquanto a empresa luxemburguesa  Baros S.a.r.l. passou a deter 2,15% do banco.  

Reuters
© Lucas Jackson / Reuters

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários  (CMVM), o BES informa sobre a redução da participação qualificada do Goldman  Sachs Group (norte-americano) relativa "a uma venda de 4.445.180 ações,  no dia 23 de julho, que resultou na redução da posição da Goldman Sachs  para menos de 2%". 

A Goldman Sachs passou então a deter 1.25% do capital social do BES,  relativo a 70.187.758 ações e instrumentos financeiros relativos a 37 milhões  de ações do BES, correspondentes a 0,66% do capital social do banco. 

Após estas transações o banco norte-americano detém agora 107.187.758  ações, correspondentes "a uma posição económica longa de 1,91%". 

Esta venda ocorre depois de a Goldman Sachs ter anunciado ao mercado  a 22 de julho que tinha passado a deter, através de ações e instrumentos  financeiros detidos por várias entidades participadas, uma posição de 2,27%  no BES. 

Por sua vez, a Baros S.a.r.l, uma empresa regulada pela legislação do  Luxemburgo, adquiriu numa transação fora de bolsa ("over the cuonter"),  no dia 28 de julho, 120.725.000 ações e direitos de voto do BES, representando  2.15% do capital social do banco. 

Após a operação, a participação direta da Baros S.a.r.l. no BES passa  a ser de 112.997.237 ações representativas de 2.01% do capital social e  direitos de voto do banco.  

Além disso, as empresas associadas deixaram de deter qualquer participação  no BES. 

 

Lusa