Sociedades de advogados criam consórcio para defender clientes lesados pela falência do BES
Quatro sociedades de advogados criaram um consórcio para defender os clientes lesados pela falência do BES. A estratégia pode passar por pedir a intervenção do Tribunal de Justiça Europeu. O consórcio contesta a atuação do Banco de Portugal e pretende saber se está de acordo com o direito europeu. Os pequenos acionistas do BES detinham cerca de 80% do capital do banco.
No dia 3 de agosto, o
Banco de Portugal tomou o controlo do BES,
depois de o banco ter apresentado prejuízos semestrais de 3,6 mil
milhões de euros, e anunciou a separação da instituição.
No chamado banco mau (“bad
bank”), um veículo que mantém o nome BES
mas que está em liquidação, ficaram concentrados os ativos e passivos
tóxicos do BES, assim como os acionistas.
No “banco bom”, o banco de
transição que foi chamado de Novo Banco, ficaram os ativos e passivos considerados
não problemáticos.