Pedro Nuno Santos vai manter-se como ministro das Infraestruturas e da Habitação no novo Governo, tendo a reestruturação da TAP, a decisão sobre o novo aeroporto de Lisboa e a ferrovia como grandes obras para a próxima legislatura.
Natural de São João da Madeira, distrito de Aveiro, Pedro Nuno Santos, 44 anos, é licenciado em Economia pelo ISEG, instituição da Universidade Técnica de Lisboa na qual foi presidente da Mesa da RGA (Reunião Geral de Alunos).
Iniciou a sua atividade política na JS aos 14 anos e, entre 2004 a 2008, foi secretário-geral desta organização de juventude, período em que esteve empenhado, primeiro, na legalização da Interrupção Voluntária da Gravidez e, depois, na consagração em lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Entrou no parlamento em 2005, tendo sido deputado na X e na XII legislaturas, após um breve intervalo para ajudar na gestão da Tecmacal, na capital do calçado, ao lado da irmã e do pai.
Em 2015, António Costa escolheu-o para secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares onde teve a missão de fazer a ‘ponte’ das negociações entre o Governo e os parceiros políticos da ‘geringonça’.
Em fevereiro de 2019, António Costa chamou-o para assumir o Ministério das Infraestruturas, ocupando a vaga deixada por Pedro Marques, que encabeçou as listas do partido para as eleições Europeias. Esta mudança de cadeiras foi acompanhada por uma alteração nas áreas tuteladas por este ministério: deixou de ter o Planeamento (e a gestão dos fundos comunitários), mas passou a ter a Habitação, fórmula que agora se repete na nova orgânica do Governo.
Ao longo dos últimos anos, Pedro Nuno Santos foi colocado no grupo dos chamados “jovens turcos” – designação nascida na blogosfera e corredores de São Bento por associação ao histórico coletivo que lutou por reformar a administração do Império Otomano -, juntamente com João Galamba e com os ex-líderes da JS Duarte Cordeiro e Pedro Delgado Alves.
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