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“Mais relevante do que os nomes é saber que política será executada pelo Governo”

PCP considera que alguns dos membros do futuro Governo socialista já tiveram responsabilidades políticas no passado e não deram resposta efetiva aos maiores problemas que afetam o país.

“Mais relevante do que os nomes é saber que política será executada pelo Governo”

O PCP diz que mais do que conhecer a composição do Governo é preciso perceber o programa do Executivo, o que se vai fazer em matéria essenciais como no aumento dos salários, a defesa do Serviço Nacional de Saúde ou a espiral de preços. Esta manhã, no Parlamento, a líder parlamentar comunista, Paula Santos, assinalava a presença de membros do novo Governo que já tiveram responsabilidades e falharam em alguma matérias.

O PCP considera que alguns dos membros do futuro Governo socialista já tiveram responsabilidades políticas no passado e não deram resposta efetiva aos maiores problemas que afetam o país, o que constitui um mau indicador.

Esta posição foi hoje transmitida pela líder parlamentar comunista, Paula Santos, numa reação aos nomes do elenco do XXIII Governo Constitucional, o terceiro chefiado por António Costa, que foi divulgado na quarta-feira.

“Mais relevante do que os nomes é saber que política será executada pelo Governo. Há um conjunto de problemas que afetam os trabalhadores, o país, que não tiveram resposta do Governo do PS até ao momento”, declarou Paula Santos.

Paula Santos observou que “alguns dos membros que irão integrar o futuro Governo já tiveram responsabilidades políticas no passado e não deram essa resposta, o que não é um bom indicador”.

“Há uma necessidade de aumentar os salários, valorizar as pensões e travar a subida de preços da energia e de bens essenciais, em particular na alimentação. É preciso regular esses preços, definindo preços máximos para que efetivamente sejam acessíveis à população”, defendeu.

Para o PCP, na atual conjuntura, “são indispensáveis medidas para salvar o Serviço Nacional de Saúde, garantindo que todos têm médico e enfermeiro de família, que o acesso às consultas, tratamentos e cirurgias ocorre a tempo e horas”.

“Importa igualmente assegurar o direito à habitação. Um conjunto de problemas que exigem respostas e soluções concretas”, completou.

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