Governo

A expressão do presidente do PS que Marcelo usou para se explicar

O post do presidente do PS que passou despercebido a (quase) todos menos ao Presidente Marcelo.

A expressão do presidente do PS que Marcelo usou para se explicar

Foi o aviso do Presidente da República a António Costa que marcou a cerimónia de tomada de posse do novo Governo. Já esta quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de negar a ideia de que fez um ultimato ao primeiro-ministro e aproveitou a expressão de um socialista para reforçar a mensagem que quis passar.

O primeiro-ministro, como em qualquer democracia e na sequência da renovação expressiva da legitimidade eleitoral do PS, é refém do povo que o elegeu e dos compromissos que assumiu“. Podia ter sido o Presidente da República a dizê-lo mas não foi. A frase foi escrita, e partilhada no Facebook, pelo presidente do PS, Carlos César.

Num post publicado esta quarta-feira na sua página na rede social, Carlos César comenta os discursos de António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa na cerimónia de tomada de posse do novo Governo. E se sobre o chefe de Governo considera que está agora “refém do povo que o elegeu”, sobre o discurso do chefe de Estado sustenta que “diagnosticou e interpretou (…) bem as preocupações maiores face às consequências das crises pandémica e da guerra, que ainda perduram”.

Talvez este post passasse despercebido aos olhares mais atentos, mas Marcelo Rebelo de Sousa fez questão, esta quinta-feira, de fazer referência à análise feita pelo presidente do PS, vincando que foi precisamente isso que ele “quis dizer” ontem.

O primeiro-ministro ficou refém do povo para utilizar uma expressão que hoje vi utilizada por um dirigente socialista. É isso mesmo, foi o que eu quis dizer [ontem]. No momento em que votou, o povo votou num partido e num homem, portanto, esse homem ficou refém não de mim, nem de outra figura política qualquer, ficou refém do povo e foi isso que eu quis dizer“, explicou o chefe de Estado, ao início da tarde desta quinta-feira.

Saiba mais