A deputada do PS, Maria Antónia Almeida Santos, destacou esta sexta-feira as metas do Governo na saúde para presente legislatura, como o aumento do número de médicos de família, negando preconceitos neste setor mas sim “opções políticas”.
Numa intervenção no debate do sobre o programa do XXIII Governo Constitucional, na Assembleia da República, em Lisboa, a deputada, que integra a Comissão Permanente do PS, considerou que o Governo está “consciente do muito que há a fazer no setor da saúde” e “tem estratégia e projetos ambiciosos”.
Entre as metas definidas pelo Governo está a melhoria da resposta “às necessidades da população, alargando-a, atuando entre os diferentes níveis e cuidados e fazendo parcerias dentro do sistema sempre que possível aproveitando a capacidade instalada”, enumerou Maria Antónia Almeida Santos.
“Como é evidente, não há aqui lugar a preconceito mas a opções políticas”, disse, aplaudida pela bancada socialista.
O PS quer fortalecer o Serviço Nacional de Saúde, “recuperar a atividade assistencial do SNS para dar resposta aos doentes não covid e acompanhar os doentes pós-covid” e aumentar o número de médicos de família, “melhorando as condições de atratividade das carreiras, sobretudo em algumas regiões mais carenciadas”.
“Na realidade, apesar do número de médicos de família e de enfermeiros ter aumentado face à aposentação de muitos, o aumento do número de inscritos no SNS, principalmente desde o início da pandemia, por ventura por força da vacinação, não permitiu cumprir a meta que tínhamos definido”, disse.
Numa outra intervenção, o deputado socialista Alexandre Quintanilha falou sobre “o desejo” de ver “3% do Produto Interno Bruto (PIB) investido em investigação e inovação até 2030”.
“É uma ambição antiga que nos apraz ver agora concretizada no Programa do Governo”, prosseguiu, sustentando que “promover o conhecimento em todos os domínios do saber será sempre a forma mais eficaz de lutar contra a insegurança, o medo e a mentira”.
O deputado do PS alertou que “a insegurança e o medo são fáceis de vender” e que a “mentira está na base da autocracia”.
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