O Partido Socialista diz-se "apreensivo" com o "pouco de novo" que este Governo "de continuidade" traz. Em relação à pasta da saúde, admite "preocupação" por esta "solução desgastada".
"Este é manifestamente, com toda a clareza, um Governo de continuidade e não é de todo novidade", disse o socialista João Torres, na sede do partido.
O PS considera que o primeiro-ministro entendeu que os resultados das eleições legislativas de 18 de maio "reforçaram cada um dos ministros que compunham o seu Governo", algo que, para os socialistas, significa que Montenegro não teve em consideração "o declínio das condições económicas e sociais do país, muito em particular em pilares decisivos, como o setor da saúde".
Por outro lado, João Torres deixa no ar um palpite para a razão de Pedro Reis ter ficado de fora do novo executivo:
"Talvez a saída do ministro da Economia esteja relacionada com os maus indicadores económicos do primeiro trimestre deste ano", adiantou ainda.