A AD venceu as eleições e começa a aplicar o programa do governo, ligeiramente diferente do programa da campanha, que não incluía o que agora é uma garantia: 2% do PIB para a Defesa já este ano.
O primeiro-ministro saiu do debate preparatório para o Conselho Europeu para confirmar, na próxima semana em Bruxelas, que o país vai aumentar o investimento na defesa.
Mas primeiro há uma Cimeira da NATO, que o governo preparou de seguida, em São Bento, à porta fechada, com os dois maiores partidos da oposição. Não será por aqui que a oposição vai levantar entraves.
E Luís Montenegro percebeu isso nas duas reuniões. Cerca de 45 minutos bastaram ao futuro líder socialista, José Luís Carneiro, e ao atual líder interino, Carlos César. Da parte do Chega, à reunião compareceu apenas o presidente do partido para uma reunião mais longa, 1 hora e 15 minutos.
Portugal, que sempre esteve longe da meta proposta pela NATO de 2%, parece agora que vai mudar. Pode é não ser suficiente, com o consenso entre os líderes da NATO a apontar para uma meta futura de 5%.